Meia revela que sua escalação será decidida em conversa com Muricy e Ronaldo Torres, mas avisa: ‘Não quero ter problema. Vamos com calma’
Deco se diverte em treino do Flu. Meia deve treinar
Liberado pelo departamento médico, Deco deu início nesta segunda-feira aos trabalhos de preparação física e deve voltar a treinar com o restante dos companheiros na próxima quarta. Teoricamente, em condições de enfrentar o Grêmio, quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Engenhão, pela 32ª rodada do Brasileirão. Mas só teoricamente, porque o panorama não garante a escalação do luso-brasileiro, que está preocupado em se cercar de todos os cuidados para evitar um novo problema que o afaste da reta final na disputa pelo título.
Fora da equipe há duas rodadas, após sentir a segunda lesão muscular consecutiva, mesmo que tenham sido em coxas diferentes, Deco condicionou sua presença diante da equipe gaúcha ao papo que terá com Muricy Ramalho e o preparador físico Ronaldo Torres após a atividade de quarta.
- Essa é uma decisão em conjunto com o Muricy e o Ronaldo. Conversamos um pouco já, vamos conversar mais, mas precisamos ter cuidado. Não quero ter nenhum tipo de problema. Vamos analisar com calma e tomar a melhor decisão.
Com 13 partidas e um gol com a camisa tricolor, o apoiador disse saber de sua importância para o grupo, mas que quer ser colaborar na luta pelo título nacional dentro de campo. Seja como protagonista ou coadjuvante.
- Quero colaborar em campo. Por mais que eu tenha experiência, isso não vale de nada do lado de fora. Espero ajudar o time a ser campeão. Óbvio que isso significa jogar bem. Não importa quem vai ser decisivo ou marcar os gols. O que importa é ser campeão. Vou fazer meu trabalho como faço sempre para jogar bem.
Perguntado se está apto a entrar em campo diante do Grêmio, Deco procurou não dar margem para especulações e voltou a frisar que só jogará caso se sinta 100%.
- Não adianta especular. Eu quero jogar. A pior coisa é ficar no DM. Acabo chegando em casa mais tarde, tenho menos tempo para a família, mas é preciso ter cuidado para não ter uma reincidência da lesão.
De volta ao Brasil após 13 anos na Europa, o jogador falou sobre a reta final do Brasileirão e apresentou fatores que tornam a competição tão equilibrada.
- Não sei é o mais difícil (do mundo), mas é o mais concorrido. Há vários times grandes, muitas viagens, é desgastante, e talvez isso o torne o mais complicado.
fonte: globo