Duelo entre Ponte Preta e Flamengo tem quatro destaques negativos e um positivo. Maior público sai no Pacaembu e menor, no Serra Dourada
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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Alecsandro não repetiu o golaço da segunda rodada, quando acertou uma bonita bicicleta contra a Portuguesa. Mas nem por isso deixou de ser importante para a liderança do Vasco, que venceu o Náutico por 4 a 2, em São Januário, pela terceira rodada, e garantiu a liderança isolada do time no Campeonato Brasileiro com nove pontos, 100% aproveitamento e o artilheiro, o próprio Alecsandro, com quatro gols.
Se o Gigante da Colina não entrou nos tópicos do pacotão, os rivais são bem citados. Não por conta da derrota do Botafogo, que vencia por 2 a 0 até 30 minutos do segundo tempo e permitiu a virada do Cruzeiro. Mas pela lambança da defesa do Flamengo no primeiro gol da Ponte Preta, no empate por 2 a 2, com o mico na furada de Magal. Paulo Victor, por sua vez, fez três defesas difíceis e ajudou a evitar a derrota. E olha que Cicinho tentou contribuir com os 11 passes errados. Já Vagner Love sofreu com a forte marcação e sofreu sete faltas.
Teve também erro a favor e contra o Fluminense. O Santos reclamou muito, com razão, do pênalti marcado em Carlinhos, apesar de a falta de Adriano ter sido cometida fora da área. E Jaílson Freitas voltou a escutar poucas e boas dos jogadores quando anulou um gol legal de Samuel Rosa, desta vez a favor dos cariocas. Na mesma partida, além de marcar o gol de empate (1 a 1), Carlinhos foi responsável por sete roubadas de bola, o recorde da rodada.
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E o posto perdido por Alecsandro no golaço ficou com Hernán Barcos. Foi o destaque positivo da derrota alviverde na Ilha do Retiro. Melhor para o Sport, que, apesar do gol sofrido, saiu com a vitória por 2 a 1.
Por outro lado, teve atleta errando feio a baliza. Na estreia com a camisa do Coritiba, Robinho mandou para fora uma chance clara. Para sua sorte, o Coxa não lamentou tanto o lance, pois conseguiu vencer a Portuguesa por 2 a 0 no Couto Pereira. A Lusa também pecou na frente. Ananias foi pego em impedimento três vezes.
Mas atacante não fica só em impedimento. Desta vez eles se destacaram também por cometer muitas faltas ao tentar bloquear a saída de bola do adversário. Foi o caso de Dagoberto, do Inter, que cometeu sete faltas.
No quesito torcida, quem fez bonito foi a do Corinthians, que compareceu em bom número ao Pacaembu (21.912 torcedores), no maior público pagante. Mas a equipe decepcionou e ficou no 1 a 1 com o Figueirense. Pela segunda vez consecutiva, o Atlético-GO teve o menor público. Apenas 2.965 pagaram ingresso e assistiram à derrota do Dragão por 1 a 0 para o Grêmio, no Serra Dourada.
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O Palmeiras perdeu para o Sport por 2 a 1, na Ilha do Retiro. Se a primeira vitória no Brasileirão não veio pelo menos o Verdão teve o gol mais bonito deste meio de semana. Henrique se aventurou no ataque e tocou para Hernán Barcos, que de canhota soltou a bomba e acertou o ângulo direito do goleiro Magrão.
O Bahia mostrou que está bem servido de goleiro. Sem contar com Marcelo Lomba, por conta de indefinições contratuais, o Esquadrão de Aço foi a campo com Omar no gol. E o arqueiro deu conta do recado. No último lance do jogo, o goleirão espalmou cabeçada à queima-roupa de Paulo Henrique e segurou o empate com o Atlético-MG.
Em Campinas, a Ponte Preta abriu o placar contra o Flamengo contando com a imensa colaboração da defesa rubro-negra, principalmente de Magal. O lateral-esquerdo deu uma furada bisonha e a bola sobrou limpa para Renê Júnior mandar para o fundo da rede.
Em sua estreia com a camisa do Coritiba, Robinho desperdiçou uma ótima chance de estufar a rede. Everton Costa avançou pela linha de fundo e bateu cruzado. O goleiro deu rebote, mas o meia chutou por cima do gol. Para o seu alívio, o Coxa venceu a Portuguesa no Couto Pereira.
No empate entre Santos e Fluminense, Jaílson M. Freitas teve atuação desastrosa. No primeiro tempo, Adriano derrubou Carlinhos fora da área, e o árbitro marcou o pênalti. Na etapa final, Lanzini lançou Jean, que chutou rasteiro e após rebote de Aranha, Samuel Rosa cabeceou para o gol. Porém, foi marcado o impedimento inexistente no lance.
Nos instantes finais da partida, o Flamengo arrancou um empate com a Ponte Preta, mas por pouco Ibson não colocou tudo a perder. No segundo tempo, o meia deu um carrinho e atingiu a perna esquerda de Renê Júnior. Pela falta cometida, o camisa 7 rubro-negro recebeu o cartão amarelo.
FONTE: GLOBO