quinta-feira, 12 de julho de 2012

Principal aliada, bola parada decide para o Palmeiras na Copa do Brasil


Com o volante Marcos Assunção de maestro, faltas, pênaltis e escanteios carregam o Verdão ao bicampeonato da competição nacional

Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico
Curitiba
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Seja de pênalti, de falta ou de escanteio. É fato que a grande arma do Palmeiras na conquista da Copa do Brasil foi a bola parada nos pés de Marcos Assunção. Já tem sido assim nos últimos anos, mas nesta temporada ficou ainda mais evidente. Principalmente nos dois jogos da decisão da competição nacional, contra o Coritiba.
No primeiro jogo, na Arena Barueri, o Verdão poderia ter sofrido pelo menos dois gols do rival na etapa inicial. Mas a bola parada salvou. Primeiro em cobrança de pênalti convertida por Valdivia. Depois em desvio de cabeça de Thiago Heleno após falta batida por Marcos Assunção (sempre ele!) – o Palmeiras venceu por 2 a 0.
Foi dos pés de Marcos Assunção, aliás, que saiu o cruzamento para o gol do título nesta quarta-feira, no empate por 1 a 1 com o Coxa, em Curitiba. Betinho desviou falta cruzada pelo volante e aliviou a torcida alviverde, apreensiva por conta do gol de falta dos donos da casa poucos minutos antes.
É, a bola parada é protagonista dessa conquista do Palmeiras. Em especial por conta de Marcos Assunção. Jogador que mais participa dos gols do Verdão na temporada, o volante, enfim, levou um título. No clube desde o meio de 2010, ele criou forte identificação com a torcida.
Betinho, Coritiba x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Betinho comemora o gol do título do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Não à toa, as faltas de média e curta distância em favor do Verdão são comemoradas como gols pela torcida. Por conta disso, Marcos Assunção pode, talvez, ser considerado o principal atleta do Palmeiras. Muito embora a força e a raça do conjunto tenham feito a diferença.
- Estou muito emocionado. Foram dois anos sofridos. Desde que eu cheguei, falei que queria um título pelo Palmeiras. Demorou, mas taí - disse Marcos Assunção.
Durante o torneio, o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari não apresentou um futebol dos mais empolgantes. Longe disso. Mas a eficiência fez a diferença. Seja com a bola parada ou rolando. Se a Copa do Brasil, então, é um atalho para a Libertadores, o Verdão soube passear por ele da melhor maneira possível.
fonte: globo