Transferência de mando, e amistoso na cidade de Cariacica (ES), enquanto a maioria dos clubes da Série A ganhou folga, desagradou aos jogadores. Rodrigo Caetano rebate
Um mando de campo vendido e um amistoso longe do Rio durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para disputa das Eliminatórias Sul-Americanas causaram desgaste na relação do elenco e a diretoria do Flamengo.
O primeiro ruído coincidiu com o início da derrocada do time no BR-15. O Rubro-Negro vinha de seis vitórias seguidas e acabou sendo derrotado pelo Coritiba, por 2 a 0, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, a diretoria do Flamengo vendeu o mando de campo, arrecadando pouco mais de R$ 1 milhão, em jogo que marcou o recorde de público no Brasileirão, com mais de 67 mil torcedores.
O LANCE! apurou que a insatisfação dos jogadores aumentou – e muito –, no início do mês. O Rubro-Negro foi convidado e aceitou disputar um amistoso diante da Desportiva Ferroviária, em Cariacica, no Espírito Santo, no dia 11, durante a paralisação de dez dias no Campeonato Brasileiro por conta de datas Fifa, para as Eliminatórias.
A reclamação começou com a logística da viagem. Saída do Rio no domingo pela manhã, jogo às 16h e retorno no início da noite do mesmo dia. Uma das lideranças do grupo chegou a esbravejar, dizendo que 500 mil – valor aproximado recebido pelo Flamengo pela partida – não pagavam pela "vida dos jogadores". O descontentamento ficou maior pelo fato de que o avião fretado para a viagem era um turbo-hélice de médio porte (capacidade para 60 pessoas).
No período, o Fla realizou seis jogos, ganhando dois e perdendo outros quatro, já contando com o amistoso diante da equipe capixaba.
Procurado pela reportagem do LANCE!, o diretor-executivo do clube Rodrigo Caetano garantiu não ter ocorrido qualquer tipo de insatisfação vinda dos atletas na ocasião. O dirigente ressaltou o fato de que não viajaram apenas aqueles que tiveram lesões detectadas em exames
FONTE: LANCE