sexta-feira, 20 de agosto de 2010

D’Ale se derrete pela torcida: ‘Não dá para entender tanta paixão’

Argentino diz que Inter é o clube fora da Argentina com o qual ele mais se identificou. ‘O colorado é doente’, diz ele

Por Alexandre Alliatti e Richard Souza Porto Alegre

D`Alessandro Internacional com medalha libertadores na boca
D`Ale morde medalha: campeão da América no
Inter (Foto: Vipcomm)

Teve uma empatia natural a relação entre Andrés D’Alessandro e a torcida do Inter. Quando ele desembarcou em Porto Alegre, em julho de 2008, percebeu que aquele povo vermelho estava disposto a idolatrá-lo, como se buscasse um novo Fernandão. Passados dois anos, o argentino é campeão da Libertadores e se firma como um dos maiores ídolos recentes do clube. Minutos depois de erguer a taça continental (nesta quarta-feira, com vitória de 3 a 2 sobre o Chivas), El Cabezón se derreteu pela torcida vermelha.

- Nesse momento, eu lembro da minha família. No momento ruim, no momento bom, minha família está presente. Tem gente que perdi, da minha família, que está sempre dando uma força. É o primeiro sentimento. Depois, a gente vai se dando contas do que conquistou. O torcedor mesmo passa isso. O colorado é doente. Não dá para entender tanta paixão. Estou muito orgulhoso das pessoas, do carinho que me dão. A gente faz parte disso. Tem que comemorar. É merecida essa taça – disse D’Alessandro.

O camisa 10 é torcedor do River Plate. Adora o clube argentino. Mas ele diz que o Beira-Rio é o espaço, fora da Argentina, onde ele mais se sentiu em casa. O meio-campista também defendeu o Wolfsburg, da Alemanha, o Portsmouth, da Inglaterra, o Zaragoza, da Espanha, e o San Lorenzo, da Argentina.

- Já falei, faz um tempinho, que acho que, fora da Argentina, o Inter foi o clube mais importante da minha carreira. Não tenho como não sentir isso. Estou aqui há dois anos. A gente conquistou um título que não tive a oportunidade de conquistar antes – afirmou o meia.

D’Alessandro não tem presença certa no Inter para o Mundial. Ele diz que pretende ficar, mas admite que analisará as propostas que fatalmente chegarão.

fonte: globo