Declarações de César Sampaio logo após a partida em São Januário não garantem o treinador no comando do time no clássico contra o Corinthians
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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O que já é ruim pode ficar ainda pior nas próximas horas. A derrota para o Vasco na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, serviu para colocar um ponto de interrogação na continuidade do trabalho comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari no Palmeiras.
Logo após a partida, em entrevista às emissoras de rádio, César Sampaio, gerente de futebol do Verdão, admitiu que a difícil situação da equipe no Campeonato Brasileiro – é o penúltimo com apenas 20 pontos e já está sete atrás do Flamengo, hoje primeiro clube fora da zona de rebaixamento – pode significar a despedida de Felipão do cargo.
– Nós estamos todos muito tristes. Fiquei preocupado com tudo o que vimos. Neste momento qualquer pronunciamento é sob efeito daquilo que vimos na partida. A melhor decisão sempre se toma no dia seguinte. Estamos abalados com o que nós vimos. Vamos esperar. Amanhã (quinta-feira) estaremos com as coisas mais claras. A situação merece uma conversa minha com o presidente, vice-presidente. Hoje não é o melhor dia para falar sobre nada – declarou o dirigente.
Apesar de indicar que evitaria qualquer decisão logo após o jogo, e descartar um encontro com a cúpula alviverde, uma reunião entre o vice-presidente Roberto Frizzo, César Sampaio e Luiz Felipe Scolari já aconteceu no início da madrugada, em um restaurante do Rio de Janeiro.
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Em entrevista coletiva concedida em São Januário, o próprio treinador admitiu que se não tivesse uma história no clube já teria sido demitido. Apesar de garantir que não irá abandonar o barco neste momento complicado, Felipão deixou a decisão nas mãos da direção alviverde.
O Palmeiras retorna para a capital paulista na manhã desta quinta-feira. A reapresentação do elenco está marcada para as 15h, na Academia de Futebol. O primeiro dia de atividades visando o clássico do próximo domingo, contra o Corinthians, será fechado para os jornalistas.
FONTE; GLOBO
