segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Polêmicas#25: clássico paulista tem muitas reclamações e juiz perdido


Em Minas Gerais, vascaínos reclamaram de gol anulado do atacante 
Tenório e em Pituaçu, gol da vitória do Bahia também foi duvidoso

Por SporTV.comRio de Janeiro
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O clássico entre Palmeiras e Corinthians foi um prato cheio para os jogadores que gostam de reclamar. Cartão amarelo desnecessário e expulsão no momento errado foram alguns dos ingredientes do duelo, que teve o juiz Marcelo Aparecido Ribeiro no comando do apito. Em Minas Gerais, os vascaínos reclamaram do gol anulado do equatoriano Tenório.
O primeiro tempo do clássico entre Palmeiras e Corinthians foi movimentado. E o personagem principal foi o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro. Autor do primeiro gol do Timão, Romarinho correu para comemorar e os jogadores do Verdão enxergaram como provocação o fato de o atacante ter festejado em frente aos torcedores palmeirenses. Luan, que já tinha amarelo, partiu para cima do rival e a confusão começou.
Quando os ânimos se acalmaram, Romarinho foi punido com um cartão amarelo pelo árbitro, que não penalizou Luan. Na jogada seguinte, porém, ele mostrou o vermelho para o atacante do Verdão depois de dividida com o lateral-direito Guilherme Santos. Para o comentarista André Rizek, Luan deveria ter sido expulso na hora da confusão, não no lance seguinte.

- O Luan foi o reflexo de um Palmeiras muito nervoso. Depois do amarelo, se descontrolou. Para um jogo tenso não pode ser escalado um árbitro tão confuso – disse o especialista.
Leonardo Gaciba, comentarista de arbitragem, diz que Romarinho não deveria ter comemorado na frente da torcida rival e por isso mereceu o amarelo. Mas Luan não foi penalizado, o que ele achou errado.
- O Romarinho comemora na frente da torcida do Palmeiras e tem uma atitude inconveniente. O cartão foi bem arriscado para evitar maior confusão. Luan exagera na reclamação, ficou barato uma advertência verbal – analisou, destacando ainda que o palmeirense não merecia ser penalizado pela simulação anterior e nem na jogada em que foi expulso.
- O primeiro lance vejo como uma jogada normal, disputa por espaço. Há contato físico e para mim não fica clara uma simulação. Eu não aplicaria o amarelo. No cartão vermelho, Vendo a jogada não consigo entender o motivo do amarelo. Realmente achei uma disputa de jogo, aliás, penso que entra mais forte é o atleta do Corinthians que deveria ser chamado atenção verbalmente, sem cartões neste lance.
O duelo entre Cruzeiro e Vasco terminou empatado. Mas um lance poderia ter mudado a história do jogo. No segundo tempo, Dedé cruzou para trás e Tinga cortou. O equatoriano Tenório estava em posição irregular na hora do passe do companheiro, mas a bola desviada pelo adversário acabou sobrando para ele, que marcou. Mas o juiz André Luiz de Freitas marcou impedimento.
Para o comentarista Arnaldo César Coelho, a marcação foi correta, uma vez que o atacante se aproveitou da posição irregular para marcar.
- Mesmo passando a bola para trás, ela sobra para o Tenório que estava impedido no início do lance e tirou proveito. Bem marcado – analisou.

Bahia conseguiu virar para cima doFigueirense, em Pituaçu, e manteve a ótima campanha no segundo turno. No entanto, o segundo gol do time baiano gerou muita reclamação por parte dos visitantes. No lance, o atacante Jonesdividiu com o zagueiro e o goleiro Wilson, que levou a pior depois de carrinho do jogador tricolor. O árbitro Nielson Nogueira Dias mandou o jogo seguir e a bola sobrou limpa para Cláudio Pitbull empurrar.
Para o comentarista Jorge Allan, apesar do contato do pé de Jones Carioca com o goleiro Wilson, o lance foi acidental.
- O Jones tenta achar a bola, mas a impressão que dá é que o pé dele bate no goleiro Wilson. Mas achei o choque acidental, não marcaria falta - destacou.
FONTE: GLOBO