Há exatos 10 anos, a Nação Alvirrubra, a maior do torcida do interior do estado estava em festa. E que festa! O Potiguar, o MAIOR do interior do Rio Grande do Norte conquistava o seu primeiro título estadual. No dia 17 de abril de 2004, no estádio Machadão (hoje Arena das Dunas), o Alvirrubro levantava a taça de campeão.
Mesmo com a derrota para o América por 1×0 (gol de Helinho), o Time Macho sagrava-se campeão estadual da primeira divisão. No primeiro, num Nogueirão lotado, o Alvirrubro goleou o América por 4×0 (Chiquinho duas vezes, Canindezinho e Bartô) fizeram os gols do massacre alvirrubro.
A CAMPANHA
A campanha foi histórica. Em 18 jogos, o alvirrubro conquistou nove vitórias, sete empates e perdeu somente duas partidas. Marcou 37 gols e sofreu 19. Com 14 gols marcados, Canindezinho, foi artilheiro da competição (atacante é o maior artilheiro da história do Potiguar com 77 gols).
Na primeira fase, o Potiguar passou com facilidades pelo Grupo do Interior, que foi formado por: Assu (3×3 e 5×0), Atlético de Jardim de Piranhas (2×2 e 1×0), Baraúnas (3×3 e 1×0), Caicó (0×0 e 2×2), Corintians (2×1 e 0×1) e Desportiva Pauferrense (5×0 e 3×1). Nas quartas-de-finais, o Time Macho enfrentou o Caicó, empatando os dois confrontos. O primeiro no estádio Marizão em 2×2, o segundo no Nogueirão em 1×1.
Na semifinal, o Time Macho eliminou o São Gonçalo. No confronto no Nogueirão, vitória por 1×0. No Machadão, em Natal, empate em 1×1 e vaga garantida para final.
O Time Macho não tomou conhecimento do América e venceu o primeiro por 4×0. No segundo jogo derrota por 1×0. Chegava então o grande momento. Finalmente, depois de anos de luta, o Potiguar conquistava o seu primeiro título estadual. O primeiro para a cidade de Mossoró.
OS DESTAQUES
O Matador. Com 14 gols marcados, Canindeinho foi o grande destaque do Potiguar. Velocidade e faro de gol, foram as marcados do matador.
O dono da 10! Chiquinho, cresceu nos momentos decisivos, na primeira partida da final, marcou dois gols e mostrou o talento do DONO da 10.
O Capitão. Bartô, ao lado de André formou uma zaga forte. Experiente, Bartô mostrou um grande futebol.
Mais o Potiguar contou também com outros guerreiros. Claudevan, Zezinho, David, Gleidson, Wendell, André, Puma, Fabiano, Leandro, Jânio, Wellington Carioca, Juninho, Márcio Cardoso, Paulinho, Berg, Toni, Marcelo Martinelli, Hermano Silva, Jessui, Vivi e Paulo Junior.
O Comandante. Miluir Macedo, montou uma verdadeira maquina. Um time que fazia gols e que defendia muito bem.
Comissão técnica: Edinho Cardoso (auxiliar técnico), Valterlúcio Leal (preparador físico), Kleber (preparador de goleiros), Josimar Costa “Mickey”, (massagista), Ibiapino (massagista/mordomo) e Baterista (mordomo).
O Eterno. Manoel Barreto Filho, o eterno PRESIDENTE do Potiguar, montou o time vencedor.
Fonte: Site do Potiguar