Scolari tenta administrar 'excesso de vontade' de um grupo menos experiente do que o do penta. Técnico espera Neymar com 'alegria imensa' após crise no Barcelona
Por Marcelo Baltar e Thiago Correia
Teresópolis, RJ
21 comentários
Doze anos após conquistar definitivamente o carinho dos brasileiros, o técnico Luiz Felipe Scolari voltará, a partir de junho, a comandar a Seleção em uma Copa do Mundo. Como em 2002, o objetivo natural continua sendo o título. Os desafios e obstáculos, no entanto, são diferentes.
Em 2002, Felipão viajou para a Ásia com um grupo desacreditado, após uma eliminatória tensa que, por pouco, não deixou o Brasil fora da Copa. Por outro lado, Scolari tinha em mãos um time experiente, com craques rodados na Europa como Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos, Ronaldinho Gáucho e Cafu.
Quando reassumiu a Seleção em novembro de 2011, no lugar de Mano Menezes, Felipão também encontrou uma equipe que não empolgava a torcida. A conquista da Copa das Confederações, no entanto, mudou o panorama. Com um bom futebol, o jovem time de Scolari desbancou a favorita Espanha e levou mais do que o tetracampeonato: conquistou também respeito, admiração e apoio dos brasileiros.
Felipão em evento promocional de empresa de produtos de higiene pessoal (Foto: André Durão)FONTE: GLOBO