Ex-dirigente nega informações publicadas em reportagem de que teria recebido
dinheiro de empresas do Golfo Pérsico pelo Mundial de 2022: "Não tem lógica"
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, quebrou o silêncio nesta quinta-feira e, em curto depoimento à Veja, rebateu informações publicadas no jornal O Estado de S. Paulo de que uma conta em seu nome foi bloqueada em Mônaco, o que seria um indício para o FBI de que o brasileiro é suspeito de receber dinheiro de empresas do Golfo Pérsico em troca de votos no Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022.
- Não tem lógica. A Copa do Catar foi definida em 2010 e abri a conta em Mônaco em 2012. O dinheiro veio do Brasil e está declarado à Receita. Votei no Catar, mas não recebi um tostão por isso. Nem em real, nem em dólar e nem em euro. E minha conta não está bloqueada como diz a reportagem - declarou Teixeira à Veja.
Ricardo Teixeira rebate informações sobre venda de fotos para sede da Copa de 2022 (Foto: Getty Images)
Ricardo Teixeira está no Brasil, onde recebeu a informação de que foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes. O ex-dirigente é acusado de participar de ações de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documentos. O processo corre em paralelo ao escândalo de corrupção da Fifa - que resultou na prisão de sete pessoas, entre elas outro ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
fonte; globo