quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Por um fim de ano mais feliz, Inter reencontra o Boca na Bombonera


Colorado encara argentinos, às 21h, podendo até perder por dois gols, a partir do 3 a 1, para avançar na Sul-Americana

Treino Internacional Bombonera
Se a Copa do Brasil não deu o resultado esperado, se o Brasileirão foi frustrante, resta a Copa Sul-Americana para o Inter ter um fim de ano vitorioso. Na matemática, direta e crua, são apenas mais cinco jogos para o clube colorado levantar outro caneco internacional. O problema é que não existem números que resistam ao poderoso Boca Juniors. Às 21h, a bola rola contra um oponente que às vezes parece ter uma aura diferente. E o jogo é na Bombonera, estádio que não causa lembranças nada agradáveis aos gaúchos. O Inter foi eliminado duas vezes da Sul-Americana em Buenos Aires, com goleadas de 4 a 1 e 4 a 2 para o Boca. O Grêmio também sofreu nas mãos dos xeneizes.


No ano passado, levou 3 a 0 na decisão da Libertadores. Por tudo isso, os colorados sabem que precisarão, mais do que tudo, suportar as armadilhas do estádio, que transforma a torcida em figura decisiva no jogo. Para amenizar as dificuldades, o Inter tem pelo menos dois fatores essenciais: primeiro, a vantagem de 2 a 0 conquistada em Porto Alegre; segundo, o fato de o adversário escalar uma equipe praticamente reserva.


Com a vantagem adquirida no Beira-Rio, os colorados podem até perder por dois gols, a partir do 3 a 1. O Boca tem duas alternativas: ou ganha por três gols de diferença, ou devolve o placar de Porto Alegre e decide tudo nos pênaltis. O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar todos os detalhes do jogão em Tempo Real.


O SporTV mostra ao vivo para todo o Brasil. Para salvar o ano, todo mundo em campo O mau desempenho no Campeonato Brasileiro fez o Inter engordar o olhar para a Sul-Americana. Com um elenco rico, recheado de jogadores de alto nível, encerrar 2008 só com os títulos do Gauchão e da Copa Dubai será muito pouco. O torneio continental surge como alternativa. Foi por isso que o Inter, embora não admita publicamente, preservou jogadores como D’Alessandro, Índio, Magrão e Nilmar na partida contra o São Paulo, no fim de semana, pelo Brasileirão. Diante do Boca, será força total.


A aposta colorada é na qualidade técnica dos jogadores de frente e em uma postura diferenciada, como aconteceu em alguns momentos da temporada. - Temos que jogar a morrer. O adversário é impressionante, tem muitas conquistas, então precisamos de concentração o tempo todo. Não podemos olhar para o lado em nenhum minuto - diz o argentino Guiñazu, acostumado e enfrentar o Boca. Guiñazu é uma das atrações coloradas, mas o grande nome para os argentinos é D’Alessandro.


Identificado com o River Plate, o jogador terá marcação forte da torcida boquense na Bombonera. A boa notícia é que ele jamais perdeu na casa do antigo rival. Riquelme quer jogar O Boca Juniors jogará com time quase reserva, mas a lista de relacionados está mais encorpada agora, especialmente por causa de Riquelme. O camisa 10 pediu para jogar.


O técnico Carlos Ischia faz mistério, mas o jogador deve começar no banco. Será opção para o decorrer da partida. O time argentino aposta na força da Bombonera para mudar o quadro negativo. Porém, admite que a tarefa não é fácil. O Inter é respeitado, especialmente D’Alessandro. - É um jogador que conheço bem. Trata-se de um atleta de muita qualidade - diz Gracián.


fonte: globo