Após demitir Enderson Moreira, diretoria tem primeiro contato com ex-treinador do Inter, mas discute outros nomes. Presidente fala em 'processo de seleção' e cita número de candidatos
Logo depois de demitir Enderson Moreira, o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, e seus pares começaram a discutir quem será o futuro técnico do Santos. A diretoria se divide entre apostar em um treinador mais barato e investir em um nome de peso, que traria mais confiança da torcida, do elenco e “blindaria” a direção.
Nesse cenários, alguns nomes foram estudados, como os dos desempregados Vagner Mancini, ex-Botafogo, e Dorival Júnior, ex-Palmeiras, e Ney Franco, ex-Vitória. Outra opção levantada foi a contratação de Abel Braga, também sem clube, mas de um patamar financeiro mais alto. Por meio de um intermediário, o ex-comandante do Inter chegou a ser sondado, com a oferta de um salário menor do que recebia no Sul, mas com bonificações por metas.
E MAIS:
Abel Braga, maior campeão dentre os nomes cogitados, era torcedor santista no passado, e está disposto a dirigir um grande de São Paulo pela primeira vez em sua carreira.
No entanto, Modesto Roma aproveitou sua entrevista coletiva para mandar um recado ao mercado: o Santos não irá pagar alto para o seu novo comandante.
– O futebol está mudando. Não dá para ninguém pagar mais que arrecada. Treinadores precisam saber que o Santos e outros não vão mais pagar salários que não caibam no orçamento. Pefil? O novo técnico tem que ter identidade com o Santos, com a forma que sempre queremos jogar – disse o presidente.
Mais tarde, depois da reunião do Conselho Deliberativo, Modesto afirmou que o Santos trabalha com "várias opções". Questionado sobre um número aproximado, ele revelou:
- Acho que menos de cinco.
Mano Menezes foi outro nome oferecido, mas ele enfrenta rejeição interna no clube. Nesta sexta, a diretoria santista deve avançar e iniciar negociações com o(s) escolhido(s).
FONTE: LANCE
