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Atacante brasileiro e meia chileno são as estrelas da liga local, mas sofrem em campo por causa disso
Rafael Sobis: estrela do Al-Jazira, clube do mesmo dono do Manchester City
Pela primeira vez, o futebol dos Emirados Árabes é 100% profissional. Todos os jogadores recebem salários e não dependem de outras profissões. Com a nova era, o país passou a pagar ainda mais para ter estrelas. E as duas mais caras da história são ídolos no Brasil: Rafael Sobis e Valdivia, que sofrem em campo a pressão na mesma proporção de quanto custaram aos clubes. Para ter Sobis, o Al-Jazira pagou € 19 milhões ao Bétis. Já o Al-Ain desembolsou € 10 milhões para tirar o chileno do Palmeiras.
Rafael Sobis: estrela do Al-Jazira, clube do mesmo dono do Manchester City
Pela primeira vez, o futebol dos Emirados Árabes é 100% profissional. Todos os jogadores recebem salários e não dependem de outras profissões. Com a nova era, o país passou a pagar ainda mais para ter estrelas. E as duas mais caras da história são ídolos no Brasil: Rafael Sobis e Valdivia, que sofrem em campo a pressão na mesma proporção de quanto custaram aos clubes. Para ter Sobis, o Al-Jazira pagou € 19 milhões ao Bétis. Já o Al-Ain desembolsou € 10 milhões para tirar o chileno do Palmeiras.
Os dois também têm os maiores salários da liga local. Não é por acaso que são os mais perseguidos em campo. Famoso por ser provocador, Valdivia chegou a levar uma cusparada de um rival após uma rodada. O ex-atacante do Inter levou quatro jogos de suspensão por ter revidado uma entrada dura. Todas as atenções em campo estão nos dois “galácticos”. - Se não apanho mais que antes, é igual. Levei um chute na cabeça e fui expulso. Me falaram que sou a maior contratação da temporada na Ásia. É uma responsabilidade – disse Sobis. - Eu apanhava no Brasil e apanho aqui. Faz parte do futebol, até que não passe do limite está tudo bem – completou o chileno.
Valdivia já levou até cusparada de rivais durante a liga dos Emirados Árabes
Winfried Schaefar, técnico do Al-Ain, diz que a marcação em Valdivia nos Emirados é ainda maior que no Brasil. Para ele, o ex-palmeirense está em um nível muito acima dos rivais no país. Abel Braga, que comanda o Al-Jazira, afirma que a pressão nas duas estrelas é maior, mas que a presença deles e de outros bons jogadores só tem a contribuir com o futebol local.
Winfried Schaefar, técnico do Al-Ain, diz que a marcação em Valdivia nos Emirados é ainda maior que no Brasil. Para ele, o ex-palmeirense está em um nível muito acima dos rivais no país. Abel Braga, que comanda o Al-Jazira, afirma que a pressão nas duas estrelas é maior, mas que a presença deles e de outros bons jogadores só tem a contribuir com o futebol local.
- A cobrança neles é enorme. Valdivia é um fora de série e Sobis está contribuindo muito para minha equipe. Há pressão, estão sempre mencionando os valores deles. É o primeiro ano de profissionalismo e é a primeira vez que pagaram muito por jogadores. O que gastaram com Sobis e Valdivia, para eles, era desconhecido – analisou Abelão. Pelo regulamento do campeonato, cada clube pode ter cinco jogadores estrangeiros. Desses cinco, dois devem ser sub-23.
Apenas três podem atuar por partida. Para ter mais atletas de fora nas equipes, alguns estão sendo naturalizados. É o caso de Diake, da Costa do Marfim, que ganhou a cidadania e não ocupa uma vaga de estrangeiro no Al-Jazira. Valdivia sente falta de mais jogadores de qualidade ao seu lado.
No Al-Ain, divide o ataque com o brasileiro André Dias, ex-Vasco. Sobis tem Fernando Baiano como companheiro. - Lá no Brasil eu tinha mais parceiros para jogar. Aqui tem o André e mais um jogador local que é muito bom. Mas é difícil, tenho que me dividir – concluiu o chileno.
fonte: globo