Ala lamenta distância para Gustavo, de 2 anos, que ficou no Rio: ‘Sei que, quando ele estiver maior, vai ter orgulho de eu ter defendido o Brasil’
Marcelinho passou pela zona de entrevistas com sorriso de orelha a orelha, pedindo, com bom humor, aos jornalistas: "Agora escreve aí que ganhamos de um time europeu!". A vitória sobre a Croácia pôs fim a um jejum de nove partidas, entre Mundiais e Pré-Olímpicos, contra equipes daquele continente. A Turquia tinha sido a última, no Mundial de Indianápolis de 2002. Além de satisfeito pelo rendimento coletivo e a quebra do tabu, o ala comemorava a segunda grande atuação seguida. Desta vez, foi um presente para o filho, Gustavo, que nesta quinta-feira completa 2 anos.
- Presente maior seria se eu estivesse lá com ele, mas não posso ser duas pessoas. Não escondi de ninguém que tenho orgulho de jogar na seleção. Estou no fim da carreira e aproveitando cada momento. É um dia diferente, o segundo aniversário dele que passo longe. Falei com ele pelo vídeo no computador e sei que, quando estiver maior, vai entender e ter orgulho de eu ter defendido o Brasil. Nós precisávamos muito dessa vitória - disse o cestinha da partida com 18 pontos.
O triunfo serve não só para recuperar a confiança e dar quatro dias de descanso a Anderson Varejão, mas para medir forças contra um rival conhecido e eterno, contra quem o jogo sempre encaixa - a Argentina.
fonte: globo