Craque diz que meta é encerrar carreira no Peixe e foge do rótulo de maior santista após Pelé: 'Robinho é o meu ídolo, sempre vai ser melhor que eu'
Por Gustavo Serbonchini e Marcelo Hazan
Santos, SP
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Lá se vão oito anos desde que ele atravessou o portão da Vila Belmiro. Desde os 12, o Santos passou a ser a sua segunda casa. Dentro dos CTs Meninos da Vila e Rei Pelé, o garoto se tornou homem. E o homem virou "popstar". De Juninho, como seus familiares o conhecem, agora atende por Neymar, o maior jogador brasileiro em atividade. Para muitos, o melhor jogador criado na Vila Belmiro depois de Pelé.
Três anos após se tornar profissional, o atacante já marcou uma era no clube. Aos 20 anos, são quatro títulos, um deles histórico: o tricampeonato da Taça Libertadores, conquistado em 2011. Sob a batuta do camisa 11, o Peixe subiu ao topo da América 48 anos depois de Pelé e seus companheiros. Em todas as conquistas recentes do Peixe, Neymar foi protagonista. Até o momento, marcou 96 gols em 175 jogos pelo clube.
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Fez história também ao esnobar propostas milionárias de Chelsea, Real Madrid e Barcelona, garantindo permanência no Santos até a Copa do Mundo de 2014.
Aliás, Neymar já cogita até ficar por mais tempo. Independentemente disso, uma coisa é certa: o craque pretende pendurar as chuteiras no Peixe, clube onde tudo começou.
Mesmo com tantos feitos realizados pelo Alvinegro, o camisa 11 não consegue se posicionar na história do clube, que está em festa por seu centenário. Em entrevista exclusiva, diz não se conhecer como ídolo. Enquanto a torcida já o venera como um mito, o craque se vê "apenas como Juninho", filho do "seu" Neymar e da dona Nadine, pai de Davi Lucca. Com discurso modesto, garante ser só um pequeno "aperitivo" dentro dos 100 anos de futebol-arte do Santos.
FONTE: GLOBO