Em entrevista à rádio, assessor da presidência se queixa da burocracia para a liberação do início das obras do novo estádio do Verdão
Enquanto os corintianos vibram no dia do centenário com a possibilidade de seu futuro estádio, o “Fielzão”, receber jogos da Copa do Mundo de 2014 e até mesmo a abertura do evento, o Palmeiras se queixa de “exigências absurdas” para viabilizar a Arena Palestra Itália, que tem previsão de inauguração para o final de 2012.
O assessor da presidência do Verdão, Antonio Carlos Corcione, reclamou em entrevista à rádio Jovem Pan das exigências impostas pela prefeitura da cidade de São Paulo e de outros órgãos estaduais para garantir o alvará definitivo para que as obras finalmente sejam iniciadas.
- Eles pedem que seja feito um novo laudo com um cenário máximo de impactos sonoros em partidas de futebol, com estimativa de lotação média e máxima de público, levando em consideração coro de torcida, lançamento de fogos de artifício, utilização de possíveis instrumentos de percussão e sopro, a exemplo das vuvuzelas. Tenho que informar quantos jogos poderão acontecer lá, mas como dá para saber isso daqui a dois anos, dois anos e meio? Outros times podem usar o estádio, tem os shows também. Como saber? – afirmou Corcione.
O prefeito Gliberto Kassab não descartou o uso da Arena Palestra para as partidas da primeira fase do Mundial. O novo estádio alviverde deverá ter capacidade para 45 mil pessoas, lotação inviabilizada pela Fifa para jogos de abertura, que é acima de 65 mil.
- Estamos fazendo um projeto de adaptação para a simples reforma de um estádio que recebe jogos e shows a 50 anos. Nada vai ser mudado, a não ser para melhor, no sentido de impacto da Arena à população paulistana. Trata-se de um projeto de primeiro mundo, destacado pelas defesas acústicas – defendeu o assessor.
O presidente do Verdão, Luiz Gonzaga Belluzzo, já havia reclamado da situação em reunião do Clube do 13 no Parque São Jorge, na terça-feira.
fonte: globo