A três jogos de igualar recorde de maior invencibilidade da história da Libertadores, Timão defende título e retrospecto contra o San José
Por Diego Ribeiro
Oruro, Bolívia
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Até o ano passado, a relação entre Corinthians e Taça Libertadores da América não era nada amistosa. Os alvinegros acumulavam fracassos subsequentes e entravam mais pressionados a cada edição. Hoje detentor do título, o Timão inicia a caminhada pelo bi na altitude de Oruro, na Bolívia, contra o San José, no estádio Jesús Bermúdez, às 22h (horário de Brasília), nesta quarta-feira. Pela primeira vez com clima mais leve, mas carregando a responsabilidade de manter o nível apresentado em 2012.
Desde a trágica eliminação para o Tolima, na frase preliminar de 2011, o Corinthians não perdeu mais na Libertadores. No ano passado, oito vitórias e seis empates inseriram a equipe no seleto grupo dos campeões invictos do continente. Sem ser derrotado há 14 jogos, os comandados do técnico Tite precisam pontuar em mais três partidas para alcançar o recorde do Sporting Cristal, construído entre as edições de 1962, 1968 e 1969.
As dificuldades costumeiramente encontradas na competição são inúmeras: catimba, gramados ruins, pressão excessiva da torcida adversária... No caso corintiano, o primeiro obstáculo será a altitude. Os 3.700m da cidade de Oruro devem dificultar as coisas para o Timão. A comissão técnica utilizará, inclusive, cilindros de oxigênio para amenizar os efeitos da localização geográfica do palco da estreia alvinegra.
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O tratamento recebido desde a chegada à Bolívia evidenciou o status criado pelo Corinthians com a campanha do ano passado. Cientes de que enfrentarão o atual campeão do mundo, os jogadores do San José admitiram que terão dificuldades para conquistar um bom resultado, mesmo com todos os benefícios acumulados como mandante. A postura da equipe de Oruro deverá ser cautelosa: três zagueiros e, acima de tudo, cuidado na defesa.