Pathrice Maia dá a enteder que o próprio bandeirinha, que havia corrido para o meio, voltou atrás e reitera: 'Estava impedido, realmente estava'
Por Vicente Seda
Rio de Janeiro
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O empate entre Flamengo e Duque de Caxias no sábado terminou com rubro-negros eliminados da Taça Rio e muita polêmica em torno do gol de Hernane, anulado pelo árbitro Pathrice Maia. O assistente na lateral do campo correu para a linha central do gramado, inicialmente validando o gol, Maia confirmou, mas 40 segundos depois mudou sua decisão e resolveu anular o lance. Àquela altura, o Duque de Caxias ainda vencia por 1 a 0 - o placar final foi 1 a 1.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Maia evitou dar detalhes técnicos sobre a tomada de decisão, alegando que isso poderia lhe render uma punição. Ele negou com veemência qualquer possibilidade de interferência externa na decisão e afirmou que foi uma posição tomada em conjunto pela equipe que atuou no jogo.
- Não posso dar qualquer detalhe técnico sobre a partida, sou proibido pela Ferj e pela CBF, posso até ser punido. Gostaria muito de poder, até porque não houve nada de extraordinário. Só uma coisa que tenho a dizer: é impossível ter ocorrido interferência externa porque eu vi o jogo depois e até o momento que voltamos atrás na decisão, não tinha sido repetido o lance na televisão. É um trabalho em equipe, todo mundo participa, então tomamos a decisão. Até a partida ser reiniciada o árbitro pode voltar atrás da decisão dele, seja ela qual for.
FONTE: GLOBO