Técnico considera normal a forte cobrança da torcida no empate com o Chile, mas se irrita com pergunta sobre demissão em entrevista: ‘Piada!’
Por Leandro Canônico e Valeska Silva
Belo Horizonte
90 comentários
Em seu quinto jogo sob o comando da seleção brasileira, Felipão viveu o pior momento nesta quarta-feira. No empate por 2 a 2 com o Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte, o time verde e amarelo foi vaiado, xingado e ironizado pelos mais de 53 mil presentes. Para o técnico, nada mais natural diante da atuação ruim.
- Nós não jogamos bem. Se nós tivéssemos jogado melhor, a torcida teria reagido melhor conosco. Não tivemos tantas oportunidades como no outro jogo (a goleada por 4 a 0 sobre a Bolívia) e tivemos mais dificuldades. Não trouxemos a torcida para o nosso lado. Não tenho o que criticar – falou o treinador.
Felipão admitiu que ainda falta muita coisa para que a seleção brasileira apresente um futebol digno de aplausos. O técnico verde e amarelo espera alcançar isso na preparação para a Copa das Confederações. O time se reúne para o torneio no dia 27 de maio, no Rio de Janeiro. A competição será de 15 a 30 de junho.
- Não há sintonia com a torcida, porque também não estamos em sintonia com a nossa equipe. Quando tivermos o time treinando para a Copa das Confederações, vamos ter mais condições. Nós estamos devendo. Entendemos perfeitamente a reação da torcida.
Felipão não gosta da atuação da Seleção contra o Chile no Mineirão (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)
Ao final da coletiva após o empate por 2 a 2 com o Chile, no Mineirão, Luiz Felipe Scolarise irritou com a última pergunta da entrevista. Ele foi indagado por um repórter se deixaria o cargo por supostamente não contar com o apoio da torcida.
- Sem resposta. É uma piada!.
No próximo dia 14 de maio, no Rio de Janeiro, Felipão vai divulgar a lista dos 23 convocados para a Copa das Confederações. Antes do torneio, a Seleção faz dois amistosos: um contra Inglaterra, dia 2 de junho, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e outro diante da França, dia 9, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
FONTE: GLOBO
