Marco Aurélio Cunha diz que renunciaria da vice-presidência da Câmara dos Vereadores pelo clube e pede mudanças. Adalberto Baptista é terceira opção para sucessão
A pouco menos de um ano do fim do último mandato de Juvenal Juvêncio, começou a corrida presidencial no São Paulo. Tanto na situação, pela sucessão, quanto do outro lado. Fora da diretoria desde 2010, o ex-superintendente Marco Aurélio Cunha tentará a candidatura em abril de 2014. Tentará. Porque sabe que ainda precisa reunir uma chapa para ter o direito. Ele critica as atuais decisões técnicas da diretoria, respeita Juvenal, mas fala com ênfase sobre a necessidade de novas ideias.
– Não tenho dúvida que poderia ser um nome que cuidaria do São Paulo de forma primorosa. Minha preocupação é que o São Paulo ultimamente tem tido personagens que conhecem muito pouco tecnicamente. Se esgotaram as ideias, as propostas, há uma repetição de erros que fazem com que o clube patine – diz Marco Aurélio Cunha.
Para ser candidato, Marco Aurélio precisa do apoio de 55 conselheiros vitalícios do clube para formar uma chapa. A tarefa é árdua, pois o São Paulo conta com 160 vitalícios entre 240 conselheiros, no total, e o atual presidente tem grande poder sobre todos os universos políticos do clube. Porém, Juvenal Juvêncio deve preferir correr o risco de não costurar uma chapa única, por medo de rejeição à medida antidemocrática.
FONTE: LANCE