Campeão dos pesos-penas também comenta a luta contra Frankie Edgar e garante que estava pronto para lutar até dez rounds se fosse necessário
Por SporTV.com
Las Vegas, EUA
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Aliviado após a vitória contra Frankie Edgar na luta principal do UFC 156, José Aldo comentou, na entrevista coletiva após o evento, as declarações de Dana White de que o peso-leve Anthony Pettishavia lhe enviado uma mensagem de texto pedindo para enfrentá-lo. Para o brasileiro, a luta depende do UFC, mas ele não acredita que ela aconteça tão cedo.
- Lutar contra o Anthony Pettis depende do Dana White. Sou funcionário e obedeço o que o patrão mandar. Acho que, se me colocarem pra lutar com ele, eu tenho que lutar, mas acho que ainda tem um caminho longo, já que ele está na porta de disputar o cinturão dos leves. Se o Joe Silva e o meu técnico, Dedé Pederneiras, acharem que eu devo subir, eu aceito, sim. Estou feliz de estar ali dentro e vou lutar contra quem colocarem na minha frente.
Aldo também comentou o duelo contra Frankie Edgar, mas revelou que seu adversário mais duro foi outro americano: Urijah Faber.
- O Edgar é um grande campeão, mostrou seu valor nos pesos-leves. Treinei para fazer dez rounds, e só eu sei o que eu sofri na academia. Esperava uma luta dura, e quero lutar com os melhores sempre. A luta de hoje (ontem) foi parelha por eu não ter nocauteado. Se eu perdi, perdi o quarto round. Pra mim, eu ganhei todos os rounds. Toda luta para mim sempre vai ser dura, mas um cara que eu sei que sempre vai ser muito duro é o Urijah Faber. Ele já lutou com as duas mãos quebradas. Frankie foi um grande oponente, mas Faber foi o mais difícil que eu já enfrentei.
Desolado do outro lado da mesa de entrevistas, Frankie Edgar não mostrava o menor ânimo em responder as perguntas, as quais respondia com frases curtas.
- José é o campeão. Não importa sobre quem venceu cada round ou como estão as súmulas. Ele venceu a luta e é isso que interessa. Senti que estava preparado para a luta, mas ele é um dos melhores do mundo. José Aldo foi com tudo para a luta. Eu me senti bem, mas tomei uma surra. Fiz lutas equilibradas tanto nos leves quanto nos penas e não senti diferença quanto à dificuldade. Sabíamos que ele seria rápido, era esperada a velocidade dele. Talvez a minha força tenha diminuído um pouco - disse o desafiante, que estava com o rosto bastante machucado.
FONTE: GLOBO