Em dezembro do ano passado, ao LANCE!Net, presidente celeste revelou que o clube terá direito a 70% da renda bruta dos jogos que mandar no 'Gigante da Pampulha'
A renda de R$ 3.677.635,00, obtida no clássico desse domingo, entre Cruzeiro e Atlético-MG, é o novo recorde do futebol mineiro. Esta foi a receita bruta do confronto que marcou a reinauguração do Mineirão e contou com a presença de 52.989 torcedores. A Raposa, mandante do duelo, terá direito a 70% do montante, segundo a previsão do presidente Gilvan de Pinho Tavares ao LANCE!Net em dezembro do ano passado.
Caso a expectativa do mandatário seja real, o clube mineiro ficará com R$2.574.344,50. O cartola disse, à época, que 30% da receita bruta será destinada à gestora do estádio, Minas Arena, incluindo também os gastos com a manutenção do local.
– O Mineirão vai gerar uma despesa da ordem de 25, 30% do que o clube arrecadará nos jogos. Sabemos que a arrecadação compensa, porque o estádio comporta mais de 62 mil pessoas. Vamos pagar para usar, porque tudo gera um custo. É uma despesa de uso e manutenção. Teremos, no mínimo, 70% líquido depois que fizerem o balanço de cada partida. Com o estádio cheio, teremos um lucro de renda líquida beirando os R$ 2,5 milhões, o que não temos de renda bruta no outro campo da cidade – falou o dirigente, em entrevista publicada no dia 24 de dezembro de 2012.
Nas partidas disputadas no Independência, a maior renda bruta do Cruzeiro foi de R$ 605.095,00, no jogo frente ao São Paulo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, 17.695 pessoas estiveram no ‘Campo do Horto’.
Vale ressaltar que, nos próximos 25 anos, período em que a Minas Arena ficará responsável pela gestão do estádio, o Cruzeiro mandará todos os seus jogos no Mineirão.