GLOBOESPORTE.COM acompanha a pequena Gabrieli, de três anos, em seu primeiro jogo no novo estádio, em meio a tratamento contra leucemia
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No mais pomposo camarote da não menos imponente Arena do Grêmio,
personalidades da cena social, política e esportiva do Rio Grande do Sul
desfilavam entre drinks e quitutes que mais pareciam obras de arte. Mas
a luz dos figurões se apagou quando Gabrieli Van Oudheusden Medeiros,
três anos, entrou no espaço, aninhada no colo da mãe. Imediatamente,
pescoços viraram, risos se abriram e olhos não desgrudaram mais do rosto
marcante da menina que emocionou gremistas e ganhou o apelido de
Piratinha ao imitar a comemoração de Barcos.
Nesta quarta-feira, ela fez a sua primeira aparição na Arena do Grêmio e
foi a mais célebre torcedora entre as mais de 35 mil pessoas que
tomaram o estádio na vitória por 2 a 1 sobre o Santa Fé, no jogo de ida
das oitavas de final da Libertadores.
- Ela é magnética - resumiu um torcedor que cruzou o caminho de Gabi.
- Ela é magnética - resumiu um torcedor que cruzou o caminho de Gabi.
Um bom adjetivo. Talvez o que melhor resuma a menina. Com menos de um
metro, fez sumir figuras como o prefeito José Fortunati, o ex-presidente
do Grêmio Paulo Odone e o centroavante Marcelo Moreno, atrações do
camarote. Tal qual uma celebridade já experiente, não se incomodou com
os insistentes pedidos de fotos de homens e mulheres, que amassavam o
pequeno rosto entre beijos e abraços.
Muitos, na ânsia de uma imagem com a pequena gremista, quase perdiam
lances como os de Vargas e Fernando, que deram ao Grêmio uma suada
vitória sobre o Santa Fé, pelas oitavas de final da Libertadores.
Gabrieli ganha colo do ídolo Barcos (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
FONTE: GLOBO