Jogadores não querem saber de comemoração antecipada
(Foto: Marcos Nagelstein / VIPCOMM)
Pouco antes das 20h, a delegação do Inter chegou ao Beira-Rio nesta quinta-feira, com o ônibus escoltado por aproximadamente 30 policiais militares em viaturas e motos. Cansados, os jogadores apenas deixaram as bagagens e foram embora. Alguns conversaram com os repórteres. Alecsandro foi quem mais concedeu entrevistas, e em nome do grupo, falou sobre o clima de empolgação dos torcedores.
- Não podemos deixar isso acontecer. Temos de manter os pés no chão. Nada está ganho ainda - afirma.
Os apelos da diretoria do clube foram atendidos. Sem possibilidade de contato com os jogadores, os colorados não foram ao Beira-Rio recepcionar a delegação. No Aeroporto Salgado Filho, cerca de 35 torcedores ainda tentaram ver de longe os ídolos.
No estádio, uma estrutura chegou a ser montada no início da tarde, para abrigar o público convocado a recepcionar o Inter. Mas o receio de criar um clima demasiadamente festivo, dando armas ao Chivas, desfez o plano. As grades metálicas foram recolhidas, e os portões de acesso ao pátio fecharam-se.
As poucas crianças que chegaram durante a tarde desistiram da espera e, sem a perspectiva de contato, foram embora. Três colecionadoras de autógrafos persistiram, aguardando a saída de cada jogador em seus carros para conseguir mais assinaturas em suas camisas e blocos de papel.