Camisa 6 marca até gol em bela exibição improvisado, contra o Bahia, reforça coro da versatilidade vascaína e pode seguir no setor
Diante do Atlético-PR, uma atuação tímida indicou que Felipe já não renderia mais na lateral esquerda, setor que durante anos lhe assegurou o status de craque e o fez chegar à Seleção. Aos 33 anos, o camisa 6 sabe que já não tem mais o mesmo fôlego. Mas uma nova necessidade, na visão de Cristóvão Borges, o fez retornar ao posto contra o Bahia, no último domingo, para uma bela apresentação, com direito até a gol. O craque comemorou o feito e ressaltou que a versatilidade no Vasco tem feito a diferença.
- Já vinha jogando por ali, mas agora deu tudo certo. Todos sabem que não tenho mais a mesma condição de quando era jovem, mas pude ajudar. É importante essa variedade, essa ajuda. É a prova de que o craque do nosso time é o grupo - comentou Felipe, em referência especialmente à mudança tática de Diego Souza, mais adiantado.
Na posição, Márcio Careca, em má fase, foi sacado e não tem sido relacionado. Julinho não inspira total confiança da comissão técnica e ficou no banco de novo. O volante Jumar foi deslocado para a lateral em algumas oportunidades, mas ganhou espaço no meio. Tudo faz com que não esteja descartada a manutenção do ídolo cruz-maltino na lateral.
Isso sem falar que Nilton e Eduardo Costa, também cabeças de área, já jogaram como zagueiro, Allan, outro meio-campista, vai voltar a ser lateral com a suspensão de Fagner, além de outros exemplos. Taticamente, o fator surpresa foi apontado pelo treinador como decisivo para os três pontos em Pituaçu e a retomada da liderança. Com 57 pontos, o Gigante da Colina abriu dois de vantagem em relação ao Corinthians, que empatou com o Inter, em Porto Alegre.
Pelo Brasileirão, o próximo compromisso será frente ao São Paulo, domingo, em São Januário. Na quarta-feira, o duelo é pela partida de volta das oitavas da Copa Sul-Americana, contra o Aurora, também no Rio.
FONTE: GLOBO