sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Piratas lucram com Ronaldinho, e Querétaro reclama de fornecedor

Camisas do craque começam a ser vendidas em camelôs. Loja oficial do clube só deve lançar o produto na sexta: "Já deveria ter começado a vender", diz presidente

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Querétaro, México
A chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Querétaro ainda não rendeu lucro ao time. Apesar de pedidos de torcedores, a loja oficial do clube não tem camisas do craque para vender. Adolfo Ríos, presidente esportivo da equipe, mostrou insatisfação com a Pirma, fornecedora dos Gallos Blancos, que, segundo ele, já deveria ter iniciado as vendas. Porém, as camisas oficiais com o nome do jogador só devem começar a ser vendidas nesta sexta-feira, data da possível estreia do craque, e devem aumentar de preço: segundo informações da fornecedora, custará cerca de 850 pesos (aproximadamente R$ 147), em vez dos 600 (R$ 104) cobrados no uniforme atual - um aumento de 41,6%. 
- Há muitos pedidos, de toda parte do México, mas quem cuida disso é a nossa fornecedora, que tem que atender a demanda. A produção teve início, mas a empresa já deveria ter começado a vender.  
Camisa Pirata Ronaldinho Queretaro (Foto: Felipe Schmidt)Mercado alternativo já lucra com camisas piratas do craque brasileiro. (Foto: Felipe Schmidt)


Nesta quinta-feira, curiosamente, a loja oficial do Querétaro estava fechada. Nos estabelecimentos da Pirma, os vendedores disseram que as camisas de Ronaldinho só devem chegar na sexta e revelaram o aumento da demanda dos torcedores. 

- Já estou até cansado de responder às perguntas sobre a camisa - brincou um vendedor.

Enquanto as oficiais não chegam, o mercado alternativo já se movimentou. Num mercado popular de Querétaro, camisas piratas com o nome de Ronaldinho e o número 49 podem ser encontradas em lojas, com preços variando de 120 a 180 pesos (de R$ 20 a R$ 31). Até mesmo o segundo uniforme, majoritariamente branco, está disponível.

- As camisas chegaram na quarta-feira. Ainda não venderam muito, mas já houve alguns pedidos. A demanda cresceu - disse Paulina, uma das vendedoras do mercado.

FONTE: GLOBO