segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Romário ministro

A coordenação da campanha de Marina Silva (PSB) à presidência da República quer ver, caso a candidata seja eleita, Romário como ministro do Esporte.
Para a CBF, de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, seria um golpe, já que o ex-jogador não poupa críticas à dupla e à forma como a entidade é (mal) administrada. Já defendeu, inclusive, como deputado federal, CPI para a CBF.
Romário também defende limite para o mandato de dirigentes de confederações esportivas, contando com apoio do senador Cristovam Buarque (PDT) e de Raí e Ana Moser, que também apoiam a causa.
Deputado federal com atuação elogiada por colegas e boa parte da mídia, o ex-jogador da Seleção, principal destaque do tetracampeonato em 1994, é hoje candidato ao Senado pelo PSB-RJ. Leva vantagem em relação a Cesar Maia (DEM-RJ) e é considerado favorito para ficar com a vaga.
O ministério do Esporte é comandado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e, nas mãos do partido comunista, viu-se alvo de uma série de denúncias de corrupção, que chegaram a derrubar do comando Orlando Silva. Mesmo assim Dilma Rousseff decidiu mantê-lo sob poder do partido.
A ideia da presidente, que é candidata à reeleição, é deixar Aldo no cargo caso consiga um novo mandato. O que, para a CBF e o Comitê Olímpico Brasileiro, também alvo de uma saraivada de críticas de Romário, seria mais interessante. E conveniente.
FONTE: LANCE