Composta por 39 pessoas, delegação celeste parte de Sucre horas antes do jogo para minimizar os efeitos dos 4.100 metros de altitude de Potosí
Fábio posa com torcedores em frente ao ônibus
Em um comboio de 13 carros, a delegação do Cruzeiro parte de Sucre às 18h (de Brasília) desta quarta-feira, em viagem de 150 quilômetros rumo a Potosí, onde a equipe vai enfrentar o Real Potosí, às 21h50m, pela fase prévia da Taça Libertadores. Trinta e nove pessoas, entre jogadores, funcionários e integrantes da diretoria e da comissão técnica, compõem a delegação cruzeirense.
Na manhã desta quarta-feira, o técnico Adilson Batista realizou a preleção final para os jogadores com vistas ao confronto. Em um salão do hotel onde a equipe está hospedada, o comandante celeste exibiu um vídeo sobre o adversário e passou as últimas instruções aos atletas.
Às 15 horas, um ônibus com dois funcionários do clube - o roupeiro Geraldinho e o massagista Bolinha - viajou na frente a Potosí, levando todo o material esportivo da equipe. Já a chegada do comboio de 13 carros com os atletas e os demais integrantes da delegação está prevista para acontecer entre 20h e 20h30m.
- Vamos chegar no estádio em Potosí com uma hora, uma hora e pouco de antecedência. Os jogadores farão o aquecimento e estarão prontos - informou o diretor de comunicação Guilherme Mendes.
Perigosa, estrada entre Sucre e Potosí tem 150 quilômetros
O objetivo de viajar a Potosí momentos antes do jogo é minimizar os efeitos da altitude, para que os jogadores não sintam tanto a diferença em relação às duas cidades. Sucre, onde o Cruzeiro se aclimatou durante cinco dias, fica 2.800 metros acima do nível do mar, contra quase 4.100 metros do local onde se situa o Estádio Victor Ugarte, palco da partida.
Diferentemente do que fez em 2008, quando jogou contra o Real Potosí e perdeu por 5 a 1, o Cruzeiro não está levando balões de oxigênio desta vez.
- Não teve nenhuma utilidade quando levamos em 2008 - justificou Guilherme Mendes, explicando que todos os jogadores estão bem aclimatados e que nenhum deles sentiu algum tipo de problema até o momento pela altitude.
A estrada Sucre-Potosí é considerada perigosa por causa das muitas curvas e dos inúmeros trechos de aclive, sinuosos e estreitos, principalmente na metade final do percurso. Eventualmente, há deslizamentos de pedras das encostas.
- Não há tanto perigo assim. Uma ou outra pedrinha pode cair na estrada, mas as encostas são distantes da pista - minimizou Jorge Velasco, motorista de táxi em Sucre, acostumado a fazer o trajeto.
foonte: globo