Treinador acredita que Seleção ganharia com transferência de santista. E diz que Ronaldinho pode brilhar em clube. Mas não com a amarelinha
Com participações nas Copas de 1982 e 86 e técnico da Seleção Brasileira em 91, Paulo Roberto Falcão não é favorável à convocação de Ronaldinho Gaúcho para o time comandado por Mano Menezes. Apesar de reconhecer a qualidade técnica do jogador do Flamengo, o treinador doBahia acredita que o ciclo do jogador com o uniforme nacional terminou.
- Não se pode mais falar em Ronaldinho do Barcelona. Não repete (mais). Ele ainda é excelente em clube, mas para Copa eu não levaria. Para clube sim, Seleção acho que não (...). É o grande mistério do futebol após a guerra. Não deu para entender essa queda, embora seja excelente para clube - disse o técnico em entrevista ao programa "Bem, Amigos".
Outro convidado do programa desta segunda-feira e companheiro de Falcão na Copa de 82, Toninho Cerezo, treinador do Vitória, também não vê muito espaço para Ronaldinho na Seleção.
- Está naquele fase que faz grandes partidas e faz uma partida mais ou menos. Altos e baixos. Na Seleção, tem que levar os melhores.
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Se o camisa 10 do Flamengo não faria parte dos planos de Falcão para os Jogos Olímpicos de Londres e Copa do Mundo de 2014, o atacante Neymar, do Santos, seria figurinha carimbada nas convocações do "Rei de Roma". E o treinador vai mais além. Falcão destaca a importância de uma transferência do jovem santista para o futebol europeu antes da Copa de 2014. Para ele e para a própria Seleção.
- Ficou definido que ele não sai antes da Copa. Acho que a Europa dá uma capacidade, uma cultura tática que ainda não temos ainda aqui. Dá um entendimento do jogo...Não sei se agora, mas para a vida, futebolisticamente e culturalmente falando, seria um avanço (...) A Seleção ganharia, pois ele teria uma marcação diferente. Esse marcação mais firme, mais em cima, daria a ele um ganho fantástico e facilitaria, inclusive, a vida (dele) na Seleção, porque é um jogador extraordinário (...) Teria um crescimento que ajudaria muito - disse o ex-jogador, que se transferiu do Internacional para o Roma em 1980, aos 26 anos.
fonte: globo