Diretoria centraliza cogitações na figura do treinador, que jogou no Tricolor no passado
Cristóvão Borges é o nome mais forte para
assumir o Grêmio (Foto: Reprodução SporTV)
O nome mais forte para assumir o Grêmio após a saída de Felipão é o de Cristóvão Borges, atualmente sem clube e que tem passagens por Fluminense, Bahia e Vasco. O treinador é fortemente cogitado e sua contratação está sendo debatida em reunião na tarde desta terça-feira, com a cúpula do presidente Romildo Bolzan Júnior.
A reunião ocorre na Arena, com integrantes do Conselho de Administração e pessoas mais próximas ao mandatário gremista. O nome de Borges está sendo avaliado de maneira interna, mas Romildo tem apreço pelo nome do treinador. Na entrevista coletiva na qual anunciou a saída de Felipão, o mandatário afirmou que não havia feito contato com nenhum treinador, já que a decisão de troca no comando só foi tomada nesta manhã.
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Borges é o nome preferido e mais debatido. Outros levantados desde a saída de Felipão foram Doriva, do Vasco, e Argel, do Figueirense. Mas a diretoria trabalha apenas sobre o nome do principal postulante ao cargo vago. Segundo pessoas que trabalham com Cristóvão, não houve ainda nenhum contato com o treinador. Embora ele esteja incomunicável nas últimas duas horas. E não tenha respondido ligações.
O presidente gremista traçou perfil e disse que o Grêmio buscaria técnicos desempregados. Também não descartou contratar profissionais do interior do futebol gaúcho, ao citar que o clube tem histórico de “criar” treinador, como aconteceu com Tite, Mano Menezes e Ênio Andrade.
Cristóvão Borges tem uma relação antiga com o Grêmio. Foi jogador do clube entre 1987 e 89, quando foi tricampeão gaúcho e conquistou a Copa do Brasil. Começou a carreira de treinador como auxiliar técnico, onde passou por vários clubes, como pelo Juventude, no interior gaúcho. Assumiu o Vasco quando Ricardo Gomes precisou se afastar, devido a um problema de saúde. Acabou efetivado no cargo, após boa campanha no Brasileirão e na Sul-Americana em 2011. Em 2012, levou o Vasco para a Libertadores, no embate com o Corinthians. Em 2014, assumiu o Fluminense, no lugar de Renato Gaúcho, onde ficou até março deste ano.
FONTE: GLOBO