Meia dribla imprensa com ironia ao deixar Estádio Olímpico
A passagem de Carlos Alberto pelo Estádio Olímpico teve um fim do mesmo modo com que decorreu nos três meses de casamento. Ao deixar o vestiário após se despedir de companheiros e seguranças, o meia fingiu que sairia pelo portão onde imprensa e depois torcedores estavam reunidos. Mas não saiu, e na finta, abriu o vidro do carro e abanou o adeus.
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Foi digno de cinema. Eram todos os jornalistas presentes no Olímpico chamando o nome de Carlos Alberto, querendo sua versão para a saída do clube. Mas ele não atendeu aos chamados. Quando entrou no carro, o jogador tomou o rumo da cerca onde se concentravam os repórteres, como se fosse parar e falar de dentro do automóvel. Com a mesma habilidade que lhe é característica dentro do campo – ao menos em seu início de carreira – o jogador fez o retorno.
Ouvindo gritos de "Volta para o Rio" da torcida presente que assistia ao treinamento pela manhã, o jogador simplesmente esticou o tatuado braço esquerdo para fora da janela e deu o abanico que selou uma relação de polêmicas.
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Em três meses em Porto Alegre, o jogador foi personagem de algumas situações emblemáticas. Quicou no gramado para imitar Kidiaba, goleiro do Mazembe, para provocar e responder ao Inter e Leandro Damião. Depois, foi liberado para permanecer no Rio de Janeiro por uma semana. A alegação foi de problemas particulares.
Com a dispensa anunciada nesta quinta-feira, o treinador Renato Gaúcho garantiu que o meia não o decepcionou nunca, e culpou incômodos musculares pela falta de sequência do jogador no Grêmio.
fonte: lance