Colorado treina no palco do jogo contra o Peñarol, construído para a Copa do Mundo de 1930. Gramado tem falhas
Inter treina no Centenário, palco do jogo de quarta (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
Não seria má ideia limpar as chuteiras antes de pisar no gramado do Centenário. O lendário estádio, um dos símbolos de Montevidéu, erguido para a Copa do Mundo de 1930, é a casa dos colorados por dois dias. Na noite desta quarta-feira, o Inter foi ao local para fazer o treinamento de conhecimento do campo onde duelará com o Peñarol nesta quinta-feira, pelas oitavas de final da Libertadores.
A delegação vermelha chegou a Montevidéu no meio da tarde. Fez uma rápida passagem pelo hotel Sheraton e aí rumou para o estádio. Ali, Paulo Roberto Falcão orientou um trabalho tático, sem dicas de time para a partida com os carboneros – em tese, a escalação está definida, com Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho e D’Alessandro; Rafael Sobis e Leandro Damião.
D'Alessandro e Tinga no treinamento desta terça (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
É um campo neutro. A torcida fica distante do gramado, que tem condições melhores do que a maioria dos palcos da Libertadores – porém, com algumas falhas.
O elenco vermelho conheceu um estádio que respira história. A conservação das arquibancadas originais, placas espalhadas por cada corredor, o museu: tudo lembra os maiores feitos do Uruguai, especialmente a conquista da Copa do Mundo de 1950.
Para a maioria do grupo, o estádio é novidade. Para outros, é um reencontro. O volante Mario Bolatti volta ao palco onde marcou o gol mais importante de sua carreira – em 2009, contra o Uruguai, colocando a seleção argentina na Copa do Mundo da África do Sul.fonte: globo