sábado, 30 de abril de 2011

Joel Santana: 'A vida está difícil, especialmente a de técnico de futebol'

Ex-treinador do Botafogo falou ao EE de Bolsa e contou sobre sua rotina no Rio de Janeiro, seus projetos para o futuro e sua fama de brincalhão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A famosa prancheta e o estilo polêmico e brincalhão já se tornaram marca registrada do treinador Joel Santana, ou Papai Joel, como é carinhosamento chamado por jogadores e jornalistas. Mas no momento, o futebol brasileiro, e o carioca em especial, estão temporiamente privados de suas declarações espontâneas durante as entrevistas coletivas pré-jogo. Sem contrato desde que deixou o Botafogo, em março desse ano, Joel segue em busca de um novo clube. Enquanto aguarda a definição de seu futuro, o técnico bateu um papo com a repórter Roberta Setimi para o EE de Bolsa. Durante a entrevista, contou como gosta de aproveitar o tempo livre e se é bem humorado. (Veja no acima!)

Já no início da conversa, Joel comentou as dificuldades de sua profissão.

- No Brasil a vida de todo mundo está difícil e a de treinador é pior porque todo mundo entende de futebol e cada um gosta de dar o seu pitaco - ressalta.

Já no dia a dia, o treinador afirmou que gosta de fazer coisas simples como ir à praia e ler o jornal.

- Eu gosto de fazer tudo que o bom brasileiro gosta, que o bom carioca gosta. Não me lembro a última vez que eu fui à praia, mas gosto muito de sentar, cravar meu chapéu na areia, porque eu não posso pegar muito sol, e ler o jornal. Gosto de um cinema, gosto de jantar com os amigos, gosto de ler um livro quando eu tenho tempo. Gosto de botar meu chinelo de dedo, botar minha bermuda, coisas que geralmente eu não tenho tempo de fazer.

Joel Santana EE de bolsa (Foto: Thiago Correia / Globoesporte.com)
Joel Santana fala sobre seus momentos de lazer no Rio (Foto: Thiago Correia / Globoesporte.com)

Ao ser questionado se é bem humorado, Joel confessou que muitas vezes as pessoas confundem sua personalidade extroverdida com sua postura do profissional.

- Depende. Depende das pessoas que eu estou conversando, das pessoas que estou lidando. Às vezes as pessoas misturam. Cada um é profissional dentro do seu ramo.

O treinador também falou sobre o projeto de escrever um livro de memórias e se pretende aproveitar mais um pouco o tempo livre ou se quer voltar ao trabalho. Confira a entrevista completa no vídeo acima!

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fonte: globo