O atacante Ronaldo terá alta nesta sexta-feira, oito dias depois de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo, em Paris. Depois disso, o atacante iniciará o processo de recuperação na Europa, segundo informou sua assessoria de imprensa.
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Após deixar o hospital, Ronaldo, 31 anos, passará uma semana em seu apartamento na França. O primeiro mês de tratamento será realizado em Milão e Paris, "após decisão conjunta da equipe médica, do Milan e do jogador", segundo comunicado.
Após deixar o hospital, Ronaldo, 31 anos, passará uma semana em seu apartamento na França. O primeiro mês de tratamento será realizado em Milão e Paris, "após decisão conjunta da equipe médica, do Milan e do jogador", segundo comunicado.
"Diariamente, Ronaldo vem realizando três atividades que já fazem parte do planejamento de recuperação", acrescentou a nota. A previsão inicial dos médicos é que a recuperação de Ronaldo dure nove meses.
Eleito melhor jogador do mundo por três vezes e maior artilheiro de Copas do Mundo, com 15 gols em três edições do Mundial, o atacante passou por duas lesões semelhantes no joelho direito, em 1999 e 2000.
Ronaldo não pode se despedir com lesão, diz Zidane
Zinedine Zidane, ídolo do futebol francês, declarou nesta terça-feira a canais de televisão da França que a carreira de Ronaldo não podia terminar com uma lesão.
Na semana passada, o atacante brasileiro do Milan sofreu uma ruptura do tendão patelar do joelho esquerdo durante uma partia do Campeonato Italiano contra o Livorno. Ronaldo já havia sofrido a mesma contusão, só que no joelho direito.
"Joguei muito tempo com ele. Somos bons amigos. É triste vê-lo assim. Na Copa do Mundo de 2002, ele voltou ainda melhor depois de sofrer a mesma lesão. É verdade que a idade é um fator importante, mas espero que ele seja capaz de fazer isso novamente", comentou o ex-camisa 10 do Real Madrid e da seleção da França.
"Falei com ele no dia seguinte a sua operação, e ele não me pareceu bem. O importante é ele manter a motivação", acrescentou. Se a carreira de Ronaldo tivesse que se terminar desta maneira, seria "triste para ele, para o futebol e para o mundo", considerou o francês.
