Blogueiro Mauro McFly conta que ideia surgiu no Carnaval, para homenagear elenco. Quem entregou máscara a Neymar foi o meia Robinho
A ideia do publicitário Mauro McFly era fazer uma homenagem a todo o elenco do Santos no Carnaval. Seriam lançadas máscaras com os rostos dos jogadores alvinegros para que os torcedores pudessem cair na folia disfarçados de seus craques preferidos. Ele só não poderia imaginar que sua iniciativa fosse causar tanta controvérsia.
Na última quarta-feira, durante confronto contra o Colo Colo-CHI, na Vila Belmiro, pela Taça Libertadores, Neymar marcou um gol de placa. O terceiro da vitória alvinegra por 3 a 2. Quando correu para comemorar, recebeu do meia Róbson, que não foi relacionado para o jogo, mas estava em um dos camarotes térreos, uma dessas máscaras (foram distribuídas milhares delas com o rosto do craque na entrada do estádio). O garoto não pensou duas vezes: colocou uma saiu festejando.
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O problema é que o santista acabou levando o segundo cartão amarelo (ele já havia sido advertido logo no início da partida, por falta no meia chileno Jorquera) e, consequentemente, foi expulso. Neymar ficou revoltado, mas sem razão. Em comemorações, os atletas não podem cobrir o rosto com máscaras ou qualquer equipamento similar, tirar a camisa, subir em alambrados, deixar o campo de jogo. Tudo isso é passível de advertência com cartão amarelo. O craque alvinegro demonstrou desconhecimento da regra.
Agora, Neymar não poderá atuar contra o Cerro Porteño-PAR, quinta-feira que vem, em Assunção. O lance enervou ainda mais os santistas. Zé Eduardo e Elano também foram expulsos minutos depois. O Peixe disputará um jogo que poderá valer sua sobrevivência na Libertadores sem esses três atletas.
- A ideia foi legal. Infelizmente, foi um tiro que saiu pela culatra - lamenta Mcfly, que foi o primeiro blogueiro do Peixe do GLOBOESPORTE.COM.
Ele explica a iniciativa nasceu no mês passado, dias antes do Carnaval. Postou em seu novo blog, o Bloglorioso, modelos de máscaras de Neymar, Zé Eduardo e Paulo Henrique Ganso. Mostrou a ideia ao Departamento de Marketing do Santos, que gostou. No entanto, não saiu do papel.
- Minha intenção era que as máscaras fossem lançadas no Carnaval, mas não deu. Depois, o pessoal da Nextel (um dos patrocinadores do Neymar) gostou e procurou o pessoal do Santos. Eles me pediram a autorização. Eu dei e a empresa bancou a produção.FONTE: GLOBO