Atacante avalia evolução da Seleção durante os Jogos e diz estar pronto para colocar nome na história do futebol brasileiro: 'Faltam 90 minutos'
Por Márcio Iannacca
St. Albans, Inglaterra
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No próximo dia 24 de agosto, Davi Lucca vai completar um ano de idade. Treze dias antes, o pai Neymar Júnior vai entrar em campo em busca da inédita medalha de ouro para o futebol brasileiro em Olimpíadas. E é justamente com o pensamento de presentear o filho que o atacante da Seleção promete “dar a vida” na partida deste sábado, às 11h (de Brasília), contra o México, em Wembley, em Londres. O confronto será transmitido ao vivo pelo Sportv e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Em entrevista exclusiva, Neymar revelou o sonho de garoto de disputar as Olimpíadas. Mas os olhos brilham mesmo quando o assunto é o primogênito. O camisa 11 da Seleção fala em título e diz que um dia o garoto poderá contar aos amigos que o pai ajudou na conquista da medalha de ouro.
- É a segunda decisão desde o nascimento do meu filho. Espero dar esse presentão para ele. O aniversário dele é daqui a pouco, vai fazer um ano. Um dia, quem sabe, ele não possa contar para todo mundo que o pai foi campeão das Olimpíadas - disse o atacante, lembrando da conquista do Campeonato Paulista deste ano.
O título, porém, não será fácil. O Brasil terá pela frente o México, que não contará com Giovani dos Santos, considerado por Neymar um gênio. O atacante da Seleção, que já fez três gols no torneio, sabe o que precisa ser feito para garantir o tão sonhado ouro.
- Estamos tão perto, tão próximos... São 90 minutos e precisamos dar o máximo. Dar a vida como se diz na gíria futebolística. São 90 minutos para entrar na história do futebol brasileiro. Sabemos o quão importante é esse título - disse o jogador, confortavelmente sentado num sofá na concentração da seleção brasileira, em St. Albans, cidade próxima a Londres.
No bate-papo, Neymar não fugiu de nenhum assunto. Comentou a evolução da Seleção, a aposta com o pai, Neymar Silva, e relembrou a trajetória da Seleção até a final das Olimpíadas. O camisa 11 falou do trabalho realizado por Ney Franco no Sul-Americano sub-20, que começou em dezembro de 2010, e culminou com a vaga nos Jogos de Londres.
FONTE: GLOBO