Clube não consegue evitar pena máxima imputada pelo STJD em julgamento nesta terça-feira, no Rio de Janeiro
Não bastasse ter sido rebaixado à Série B no ano do seu centenário, o Coritiba foi punido por unanimidade, nesta terça-feira, com a perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 610 mil pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Após quase quatro horas de julgamento, o Alviverde paranista foi enquadrado nos artigos 213 e 211 e absolvido no artigo 233 do CBDJ (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). A punição deve ser cumprida em competições nacionais organizadas pela CBF, como a Série B e a Copa do Brasil. Com isso, o Coxa está livre para jogar no Alto da Glória no Campeonato Paranaense de 2010.O Coritiba foi denunciado ao STJD por causa dos incidentes ocorridos depois da última partida do Campeonato Brasileiro contra o Fluminense, no Couto Pereira. Na ocasião, torcedores invadiram o gramado, brigaram com policiais e depredaram o estádio.
Não bastasse ter sido rebaixado à Série B no ano do seu centenário, o Coritiba foi punido por unanimidade, nesta terça-feira, com a perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 610 mil pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Após quase quatro horas de julgamento, o Alviverde paranista foi enquadrado nos artigos 213 e 211 e absolvido no artigo 233 do CBDJ (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). A punição deve ser cumprida em competições nacionais organizadas pela CBF, como a Série B e a Copa do Brasil. Com isso, o Coxa está livre para jogar no Alto da Glória no Campeonato Paranaense de 2010.O Coritiba foi denunciado ao STJD por causa dos incidentes ocorridos depois da última partida do Campeonato Brasileiro contra o Fluminense, no Couto Pereira. Na ocasião, torcedores invadiram o gramado, brigaram com policiais e depredaram o estádio.
Portanto, o clube incorreu três vezes no artigo 213 (deixar de tomar medidas capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto): pela invasão de campo, pelo tumulto provocado por torcedores e pelo arremesso de objetos. Para cada denúncia foi pedida a pena máxima, de perda de dez mandos, fechando os 30 jogos longe de casa da solicitação dos procuradores.
Além disso, foi aplicada uma multa de R$ 600 mil (R$ 200 mil para cada incidência no referido artigo).O Alviverde também foi punido no artigo 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização), que prevê a interdição do estádio até a liberação da CBF. Sem falar na multa máxima de R$ 10 mil.
Em relação ao funcionário do marketing coxa-branca Osvaldo Dietrich, ele foi suspenso com a pena máxima de quase dois anos (720 dias).
Por outro lado, o clube foi absolvido no artigo 233 (deixar de cumprir obrigação legal por fato ligado ao desporto), já que o STJD entendeu que o Couto Pereira atendia as exigências do Estatuto do Torcedor. Se recebesse essa pena, o Coritiba teria de desenbolsar mais R$ 10 mil.
Defesa do Coritiba não convence procuradores do STJD
O presidente da equipe de vistoria dos estádios do Paraná, Reginaldo Cordeiro, defendeu que o Coxa estava respaldado por laudos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com validade até janeiro de 2010. E, de acordo com o dirigente, o clube estaria liberado para realizar partidas nesse estádio, já que o local estava de acordo com as exigências do Estatuto do Torcedor.
De acordo com o coronel Costa, comandante da PM, a polícia estava preparada para evitar uma eventual baderna no fim do jogo. E que a prioridade na confusão foi defender os jogadores, a arbitragem e a imprensa. O policial garantiu que cerca de cem homens agiram para evitar transtorno maior em campo.
Em seu depoimento, o advogado José Mauro Filho considerou um absurdo a punição de 30 mandos de campo para o Coritiba, quando no caso da Fonte Nova que tiveram sete mortes foram sete jogos. A defesa pediu em vão para que o STJD não colocasse o Coxa como vilão.
Coritiba tem centenário para esquecer. Relembre o ano 100 de outros clubes
Em relação ao funcionário do marketing coxa-branca Osvaldo Dietrich, ele foi suspenso com a pena máxima de quase dois anos (720 dias).
Por outro lado, o clube foi absolvido no artigo 233 (deixar de cumprir obrigação legal por fato ligado ao desporto), já que o STJD entendeu que o Couto Pereira atendia as exigências do Estatuto do Torcedor. Se recebesse essa pena, o Coritiba teria de desenbolsar mais R$ 10 mil.
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O presidente da equipe de vistoria dos estádios do Paraná, Reginaldo Cordeiro, defendeu que o Coxa estava respaldado por laudos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com validade até janeiro de 2010. E, de acordo com o dirigente, o clube estaria liberado para realizar partidas nesse estádio, já que o local estava de acordo com as exigências do Estatuto do Torcedor.
De acordo com o coronel Costa, comandante da PM, a polícia estava preparada para evitar uma eventual baderna no fim do jogo. E que a prioridade na confusão foi defender os jogadores, a arbitragem e a imprensa. O policial garantiu que cerca de cem homens agiram para evitar transtorno maior em campo.
Em seu depoimento, o advogado José Mauro Filho considerou um absurdo a punição de 30 mandos de campo para o Coritiba, quando no caso da Fonte Nova que tiveram sete mortes foram sete jogos. A defesa pediu em vão para que o STJD não colocasse o Coxa como vilão.
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FONTE GLOBO