Treinador gosta de times que aliem força na defesa com qualidade no ataque. Mas ressalva: ‘É simples de dizer, mas não de fazer’
Jorge Fossati, técnico do Inter
O torcedor colorado sentiu na pele o trabalho de Jorge Fossati quando a LDU, treinada por ele, bateu o Inter sem grandes dificuldades na decisão da Recopa. A admiração da diretoria vermelha pelo técnico ganhou forma ali. E foi concretizada agora, com a contratação do profissional.
Jorge Fossati, técnico do Inter
O torcedor colorado sentiu na pele o trabalho de Jorge Fossati quando a LDU, treinada por ele, bateu o Inter sem grandes dificuldades na decisão da Recopa. A admiração da diretoria vermelha pelo técnico ganhou forma ali. E foi concretizada agora, com a contratação do profissional.
Na prática, o novo Colorado, já com o dedo de Fossati, só será visto no final de janeiro, quando estiver encerrada a pré-temporada e pintarem os primeiros jogos - talvez a estreia dele seja no Gre-Nal do dia 31, em Erechim. Até lá, a torcida conhecerá o novo técnico por meio das opiniões dele. Fossati resumiu, ao ser apresentado oficialmente nesta segunda-feira, o que pensa sobre o futebol. Ele não gosta de times exageradamente defensivos ou muito propensos ao ataque. A ideia, longe de ser nova, é encontrar um meio-termo. - Vou dizer algo que imagino que tenha falado quem inventou o futebol, algo muito velho.
Quem inventou futebol fez o campo com dois gols, um para atacar e um para defender. O time que tiver a condição de fazer em boa forma as duas grandes coisas que tem o futebol estará muito mais perto do êxito. O Santos de Pelé poderia jogar sem goleiro. Se levasse três gols, faria seis, sete... Hoje, não é essa a realidade. É tão simples como isso: defender com responsabilidade e atacar com convicção, com ideias. É simples de dizer, mas não de fazer – afirmou o treinador.
O presidente do Inter, Vitório Piffero, e seu vice-presidente de futebol, Fernando Carvalho, tiveram reunião com Fossati na última quinta-feira, em Montevidéu.
Na conversa, perceberam que estavam diante de um treinador afinado com a ideia que a diretoria do Inter tem de futebol. Viram um profissional com perfil gaúcho, que exige marcação forte, incessante, mas que também valoriza a qualidade técnica do time. Foi por isso, após o desacerto com Vanderlei Luxemburgo e a dificuldade em contar com Muricy Ramalho, que o Colorado optou pelo uruguaio.
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fonte: globo