Auxiliar da seleção procura o ídolo alemão e deixa claro que não gostou das palavras sobre o alegado defensivismo da equipe brasileira
O tema da palestra no Footecon, o Fórum Internacional de Futebol que acontece no Rio de Janeiro, era sobre a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2010. Mas Jorginho não perdeu a chance de rebater a crítica feita pelo alemão Franz Beckenbauer há cerca de uma semana. O ídolo alemão afirmou que não gosta do estilo de jogo da seleção brasileira sob o comando de Dunga por considerar o time muito defensivo. Algo que para ele não combina com o futebol brasileiro.
O tema da palestra no Footecon, o Fórum Internacional de Futebol que acontece no Rio de Janeiro, era sobre a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2010. Mas Jorginho não perdeu a chance de rebater a crítica feita pelo alemão Franz Beckenbauer há cerca de uma semana. O ídolo alemão afirmou que não gosta do estilo de jogo da seleção brasileira sob o comando de Dunga por considerar o time muito defensivo. Algo que para ele não combina com o futebol brasileiro.
- A seleção fez mais de 100 gols neste período e sofreu uns 30. Queria entender como isso é defensivo - disse Jorginho. Após interromper o técnico Dunga no fim da palestra, Jorginho revelou uma conversa que teve com Beckenbauer na África do Sul durante o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2010.
A conversa foi em alemão já que o auxiliar da seleção brasileira jogou por muitos anos por Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, onde inclusive foi comandado pelo próprio Kaizer. - Recebemos as declarações do Beckenbauer através da imprensa e tivemos a oportunidade de responder em um encontro com ele. Foi bom porque mantenho meu alemão afiado - disse.
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Beckenbauer disse que "não reconhecia a seleção brasileira em campo". E Dunga e Jorginho deixaram claro para o alemão que não gostaram das críticas. - Ele (Beckenbauer) nos disse que o Brasil era sempre favorito nas Copas do Mundo. Mas eu respondi que desta vez não porque somos muito defensivos - disse Jorginho. Jorginho também lembrou que a seleção brasileira recebia este mesmo tipo de crítica em 1994, antes de conquistar o tetracampeonato nos Estados Unidos.
- Faziam a mesma crítica em 1994 e o Brasil foi campeão com uma equipe que era firme na defesa, mas atacava com os dois laterais ao mesmo tempo. O Parreira, que está aqui, pode falar. A mesma coisa acontece desta vez apesar de algumas pessoas acharem o contrário - completou.
fonte: globo