quarta-feira, 13 de abril de 2011

Justiça deve julgar nesta quarta habeas corpus para goleiro Bruno

Decisão foi adiada há uma semana porque desembargador havia pedido vistas do processo. Jogador está preso há quase nove meses

Por G1 Belo Horizonte

Bruno goleiro Flamengo (Foto: Pedro Triginelli / G1 MG)
Bruno está preso desde julho de 2010
(Foto: Pedro Triginelli / G1 MG)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deve julgar na tarde desta quarta-feira, em Belo Horizonte, um pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno. O julgamento do pedido de liberdade, que deveria ter acontecido na quarta-feira passada, foi adiado pelo desembargador Doorgal Andrada, que pediu vistas do processo. Bruno é acusado de participação no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-namorada.

O julgamento foi adiado após pronunciamento do advogado Cláudio Dalledone, que defende Bruno. A defesa alegou que o goleiro "detém todos os predicados para ficar em liberdade" até a data do júri e argumentou que Bruno tem domicílio certo, bons antecedentes e é réu primário. O goleiro está preso há quase nove meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Entenda o caso

Em 2009, Eliza Samudio teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. O corpo de Eliza não foi encontrado.

A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito acusados no desaparecimento de Eliza. A pedido do MP, fo decretada a prisão preventiva de todos os suspeitos.

Em dezembro do ano passado, a ex-mulher de Bruno, Dayanne Souza; Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada de Bruno; o caseiro do sítio em que teria ocorrido o crime, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e responderão em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio Sales continuam presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

FONTE: GLOBO