sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Da mística de Jardel à crença de Koff: Grêmio vê 'sinais' para sonhar com tri

Tricolor repete 1995 e marca 1º gol na Libertadores de cabeça e com camisa 16. Presidente também se empolga e lembra ter sorte no último ano de seu mandato

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Direto de Montevidéu
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Só mudou o lado do campo. Troque o direito pela esquerdo e será possível retornar há quase 19 anos no tempo. E constatar que a Libertadores de 2014 começa muito parecida com a de 1995, época mágica aos tricolores, pelo bicampeonato da América. Afinal, há uma bola alçada na segunda trave, um astuto gremista a golpear e ainda envergando a camisa 16. Era Jardel. Hoje é Riveros. Uma das tantas associações místicas (comprove-as com os vídeos logo abaixo) que inundaram a precária sala destinada a entrevistas no Parque Central, após a vitória do Grêmio em sua 15ª estreia no torneio continental, 1 a 0 sobre o Nacional-URU. Um resultado capaz de fazer sonhar com o tri. Do jogador ao presidente. As evidências estão na mesa.


Na verdade, agora começou até melhor. Em 21 de fevereiro de 1995, a estreia tricolor fora com derrota em São Paulo para o poderoso Palmeiras endinheirado pela multinacional Parmalat. Desta vez, o primeiro passo foi com triunfo. Riveros, que usa a 16 desde sua chegada no meio do ano passado, tem outros gols importantes na conta, como o tento contra o Bahia, início da arrancada do então time de Renato Gaúcho até o vice-campeonato. Mas essa nova coincidência é motivo de mais orgulho ao volante paraguaio.
- A camisa 16 tem história. Sabemos o que Jardel deu ao Grêmio (artilheiro da Libertadores e dono de 46 gols em 1995). Tomara que tudo isso seja um sinal para o grande objetivo do Grêmio, que é ganhar a Libertadores.
Riveros e jogadores do Grêmio comemoram gol contra o Nacional (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Riveros e jogadores do Grêmio comemoram gol contra o Nacional (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)fonte: globo