O valor de mercado dos 23 jogadores indicados para a Bola de Ouro da FIFA, os 23 melhores jogadores do mundo na temporada encerrada em junho, atinge 1,05 bilhão de euros. Em reais, 2,8 bilhões. Quase 3 bilhões de reais, um bocado de dinheiro. Um time completo, desde os goleiros até um falso ponta-esquerda. Esses valores são estimados pela Pluri Consultoria e são apenas um indicativo, ao qual se chega por meio de critérios e pontos determinados pela empresa. O valor médio de cada atleta é de 46 milhões de euros, equivalentes hoje a 121 milhões de reais.
O primeiro ponto importante para nós brasileiros é a solidão de Neymar. Para falar português terá que puxar conversa com Cristiano Ronaldo. Nós, os lusofalantes, já tivemos mais presença nessa lista. Dos 23 jogadores, 17 nasceram na Europa e 21 jogam lá. As exceções são Neymar e Drogba, que joga no chinês Shangai Shenhua, mas que foi indicado por sua atuação no Chelsea.
Por nacionalidade temos sete espanhóis, três italianos, dois alemães, dois argentinos e também com dois atletas a Costa do Marfim. Os outros sete jogadores são de sete diferentes nacionalidades.
O clube com maior número de jogadores na lista é o Real Madrid com seis jogadores, seguido pelo Barcelona com cinco atletas e o valor estimado de 332 milhões de euros, bem acima dos 290 milhões estimados para os jogadores do Real Madrid. O Manchester city conta com três atletas, com o valor dos mesmos estimado em 114 milhões de euros.
Nada menos que doze dos indicados jogam na Espanha e cinco na Inglaterra. Na Itália atuam dois dos indicados e os outros quatro estão no Brasil, França, Alemanha e China.
O colombiano Falcão Garcia é a estrela em ascensão e foi o jogador com maior valorização no ano de 2012.
A rigor, pouquinho mais da metade dessa turma joga na Espanha. Disputa a liga espanhola, aquela que tem “só 2 times”. Essa lista mostra, cabalmente, que Real Madrid e Barcelona estão muito acima da média, mas não somente em relação aos outros dezoito times que disputam La Liga, como também estariam em posição muito parecida em qualquer outra liga, mesmo na poderosa Premier League. Creio que devemos olhar o campeonato espanhol de uma forma menos crítica em relação à sua qualidade.
Presidente vascaíno concede entrevista coletiva e fala de sua gestão, problemas financeiros, venda de atletas, mas não apresenta soluções
Em meio à crise pela qual passa o Vasco, o presidente Roberto Dinamite concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e abordou vários assuntos, como as saídas de jogadores durante a temporada, programa de sócios, centro de treinamento, categorias de base do Cruz-Maltino e salários atrasados. O dirigente prometeu uma equipe mais competitiva no próximo ano.
O mandatário chegou a lembrar que quando era jogador também conviveu com atrasos de salários, mas ressaltou que isso não justifica a falta de cumprimento com as datas do atual elenco.
Roberto Dinamite voltou a falar após mais de um mês sem se pronunciar. A última vez em que ele havia aparecido em público foi na inauguração do CT da base, em Itaguaí, no fim de setembro.
Desde o meio do ano o presidente vem enfrentando críticas vindas das arquibancadas. Os torcedores contestam, principalmente, a atitude da diretoria em ter se desfeito de jogadores importantes e não contratado, segundo os cruz-maltinos, à altura.
Torcida organizada faz cobrança a Roberto Dinamite
Veja abaixo a coletiva de Roberto Dinamite:
Esse é um momento importante para o nosso clube, para as pessoas que vivem o Vasco diretamente no nosso dia a dia. No sentido de esclarecer alguns pontos que foram importantes nessa relação entre clube, instituição e imprensa de modo geral. Sempre pautei, na minha vida, que isso é uma troca, e quando há essa troca se tem o respeito e vai bem. É nesse sentido que eu quero, nesse momento, me colocar e falar para vocês algumas coisas para que não continuemos a cair na mesmice. Seria muito fácil falar que não é o meu perfil. Nessa troca há o mínimo de respeito. Como ao longo da minha carreira de atleta, e agora presidente, sempre tratei todos com respeito. Vim aqui para acabar um pouco com essa coisa de disse-me-disse e cada um externar posições. O regime é presidencialista, mas quem convive comigo no dia a dia sabe do meu jeito de ser. Todos os profissionais têm autonomia. Quero colocar alguns pontos e tópicos que são importantes para mostrar algumas coisas que estão sendo feitas ou foram realizadas dentro da nossa administração. Tem coisas que interessam a uns e outros, de repente a ninguém, mas é importante colocar para todos. Vou estar aqui para responder o que eu acho que é correto responder e não vou me alongar muito.
DIEGO SOUZA E FAGNER
Diego veio para o Vasco em uma situação em que o Vasco adquiriu 33% desse jogador e numa parceria com a traffic e o Atlético-MG. Tínhamos o direito de exercer agora, nesse período de setembro, mais 20% que seriam 50%, pagaria mais 1,2 milhões euros. Ele recebeu uma proposta no período próximo a janela, conversei com o jogador, conversei também com as pessoas que estavam diretamente. Falei da importância que tem pro Vasco, mas sempre tem a realização que financeiramente seria bom para ele. No primeiro momento não fizemos a operação e ele foi para o jogo com o Figueira, e no segundo momento veio a mesma proposta pelo procurador e a partir dai não teve mais o contato que tínhamos anterior e o jogador optou por sair. Eu fui a pessoa que falei para o Diego que a saída dele não seria boa, mas ele tinha um contrato firmado, e por esse motivo ele optou em sair e saiu do Vasco e foi para o mundo árabe.
Nesse meio tempo o presidente que tem que assinar, ele que faz a liberação e foi o que aconteceu. O jogador viajou, tinha o prazo de encerramento da janela, foi feito isso. o jogador viajou, assinou o contrato. Presidente tem um limite até onde pode chegar.a permanência é importante, mas é quando o jogador pensa da mesma forma. E aí dou exemplo hoje, estão falando da possível saída do Dedé, e ele só está no Vasco porque quer estar no Vasco. Quer disputar Copa e por isso está aqui.
A informação que nós temos, junto com a Traffic e o Fernando Lamar, já foi feito um encaminhamento que o Vasco não recebu 1,6 milhão de euros. A equipe onde o Diego está já foi notificada e dentro da resposta do que foi conferida ao Vasco junto com a Traffic, nós temos até o próximo dia 8 de novembro a palavra final com relação ao Diego. (mostrou o documento encaminhado a FIFA)
No caso do Fagner, um jogador importante mas que dentro daquele momento que o vasco viveu 2008, 2009, não tínhamos condições de trazer grandes jogadores, o Fagner foi apresentado ao vasco através do empresario, 80% dele e 20% praticamente dado ao vasco. Teve contusões e depois virou um jogador importante dentro do grupo. E aí veio a proposta e depois ele achou que seria bom financeiramente para ele. Tentamos convencê-lo a ficar, mas ele quis sair.
RÔMULO
Rômulo teve uma proposta muito boa para ele e para o Vasco. Foi feita a operação, e o Vasco cumpriu com aquilo que tinha que ser feito. Os investimentos e recursos foram investidos em pagamentos e outros compromissos que são diários, praticamente. Pelo aspecto técnico e financeiro foi ruim, tanto que não recebemos pelo Diego.
SÓCIOS
Está entrando uma nova empresa, tivemos que fazer um acordo com quem estava com isso. É a Jefferson Sports.
SALÁRIOS ATRASADOS
O Vasco está em atraso? Está. Posso dizer que, dentro do futebol brasileiro, é um atraso. Não digo que tenham que entender, o ideal é que esteja pagando todo mundo no dia 5, mas quem vive no futebol sabe que as parcerias, principalmente da TV, e os recursos saem também depois do dia 20. Um fala dois meses, o outro, um. O Vasco está em atraso de um mês com os nossos profissionais, com relação a salários. Temos outras pendências, mas que são diretamente ligadas aos nossos atletas.
BASE E AMIGOS
Muito se falou disso. São meus amigos, pessoas que gosto e respeito. Mas num primeiro momento achei que seria importante ao clube. Num segundo momento achamos que era como gostaríamos. Agora temos uma nova comissão, novos profissionais, temos um compromisso firmado do CT, que é do Pedrinho Vicençote e, tão logo consigamos equilibrar nossas finanças, existe o interesse muito grande de alguns vascaínos de comprar esse espaço e poder dar continuidade a esse trabalho da base.
CT DO PROFISSIONAL
Existe já um documento com a Prefeitura, e aí não é só o do Vasco, mas vou falar do Vasco que é a parte que interessa. Esse espaço é na Barra. Aproveitando a oportunidade em cima disso soube, ou saiu em algum jornal, que o Vasco cederia o espaço do Calabouço e não é verdade. Não existe nenhum documento, não existe nada que foi conversado.
PROBLEMAS INTERNOS
O clube está praticamente bloqueado 100% com a Receita Federal. Estamos trabalhando com o advogado e mostrando que estamos querendo cumprir. Na área trabalhista nós assinamos o TAC, que hoje todo mês estamos cumprindo com todos os nossos funcionários de hoje e de outros períodos. Nós não estamos nos omitindo, estamos cumprindo.
O que eu quero dentro desse processo é um jogo bem aberto, bem verdadeiro. Para que amanhã, quando sairmos daqui, possamos olhar um para a cara do outro com respeito, e não com dúvidas.
Falou-se em centralização, mas o Vasco é o clube mais descentralizado possível. Todo mundo tem autonomia em suas respectivas áreas.
RODRIGO CAETANO
O Rodrigo é hoje o que ele é porque o Vasco deu condições. É bom naquilo que faz, mas teve no Vasco a condição que teve pra trazer, acertar e errar. Ele não acertou em todas. Foi um parceiro importante no processo. Para quem acompanhou, num primeiro momento ele teve propostas de outros clubes e também já era do Fluminense. Nós entendemos que ele seria importante naquele momento e por isso ele ficou. Houve um entendimento com relação à parte salarial e por esse motivo permaneceu.
Em um segundo momento aconteceu também uma nova conversa, falou no dia da saída dele. Eu e Mandarino conversamos por cinco horas na nossa sala traçando o planejamento para o ano seguinte. Como é comum, as pessoas têm relação com A, B ou C, e uma rádio anunciou que o Rodrigo sairia do Vasco. Aí me foi passado isso, e eu disse: "Saiu numa rádio que você vai sair do Vasco e estamos falando há horas de projeto". Ele falou que não, mas depois de meia hora disso, ele se achou cansado, esgotado em razão da forma como ele trabalha. Ele atua diretamente e achou sem condições de permanecer no período seguinte. Houve uma diferença com relação ao procedimento. Lá atrás foi uma proposta melhor e ele achou que seria útil ao Vasco, e o clube fez o esforço no segundo momento. Não foi a parte financeira só, foi falado que ele estava cansado e precisava de um tempo. Por isso não fizemos uma proposta.
BASE
Eu nunca interferi na base. Tira jogador, põe jogador, esse que vai subir para o profissional ou não. Eu nunca fiz isso e não faço. Esse é um ponto até interessante. Falaram que havia empresário dentro da base, eu nunca me aprofundei com relação a isso. Hoje, sim, a base tem um controle.
VICES QUE SAÍRAM
Com relação a essa posição dos vice-presidentes e ninguém está obrigado a permanecer. A participação está dentro de um entendimento. Hoje, para mim, os meus vices estão aqui para dar continuidade ao trabalho. Com relação a Sao Januário de fazer aqui uma arena. Esse é um ponto, agora são essas coisas que às vezes eu coloco aí dizem "Vasco vai ser demolido". Essa colocação deixa no ar" Vasco vai acabar?", não está trabalhando um projeto para fazer todo esse anel, junto com uma empresa, inicialmene o Nelson (Rocha) teve autonomia e o Fred (Lopes) também teve autonomia nesse processo. Eu só fui participar da terceira reunião com a empresa que estava projetando. Conversamos e entendi esse primero momento por isso o Nelson estava e num segundo momento aconteceram outras reuniões e não só a técnica. A política com relação ao Prefeito, Governador, porque para fazer uma arena tem que melhorar e muito o entorno e aí passa por esse caminho, principalmente entre o Prefeito e o próprio Governador. Então o trabalho do Vasco com relação ao projeto de ter a arena é um e ter o Vasco como sede do rugbi é uma outra situação que passa pelo nosso Nuzman, que lá atrás tinha feito a colocação de não ser em São Januário e esse processo está aí, amanhã vamos entregar um documento para que ele possa ser viabilizado. Eu estou oferecendo São Januário para o rugbi, mas tem um projeto maior que tenha uma arena para atender melhor o torcedor, e para que isso aconteça é necessário essa parceria da Prefeitura com relação ao entorno.
VICE DE FUTEBOL
Vou até falar sobre isso logo porque realmente incomoda. Minha relação com o ex-presidente é institucional. Ele detém um poder dentro do clube (benemerito), e qualquer votação lá não necessariamente tem que falar ou conversar com pessoas. Ele tem a visão dele, eu tenho a minha e eu sou uma pessoa que respeita todo mundo, mas tenho a minha opinião e meu ponto de vista. Eu quis fazer essa reunião porque as coisas estão se invertendo. As pessoas falam que o Roberto esta junto com o Eurico e fica por isso mesmo. Não existe a mínima possibilidade, neste momento ou em momento algum, com relação a isso. Eu sou uma pessoa simples, mas os meus valores têm que ser respeitados. E uma das coisas que aconteceram aqui, eu separo bem isso. Uma coisa é institucional e outra é pessoal. O que eu passei aqui com meu filho eu não vou passar mais (emocionado). Não tenho dúvidas com relação a isso. Hoje estou tendo que responder uma coisa que colocaram no jornal.
CT
Já existe um projeto, com planta, tudo. A situação poderia ser interpretada como política, e aí o próprio prefeito preferiu não colocar isso para fora. É uma situação que vai atender a todos. Vou falar pelo Vasco. Já temos o projeto, o que vai ser feito e de que forma vai ser feito. A coisa já está pronta. É só tocar pra iniciar possivelmente no começo de 2013.
FUTEBOL
Salário atrasado sempre é ruim. Para um jogador de futebol ainda mais. Não acredito em desânimo. Enquanto estava no G4 as pessoas já diziam que o time cairia. É uma coisa de fora para dentro que atrapalha o astral dos jogadores. Mesmo dentro de São Januário, vencendo o jogo de Libertadores, os torcedores queriam mais. Com esse mesmo grupo, o salário esteve mais atrasado que agora. Acreditamos mais que nunca. É isso que quero passar para os jogadores, para a comissão. Temos 15 pontos a disputar. Por que não podemos acreditar? Acredito que o Vasco vai brigar por muitos pontos e pode chegar à Libertadores.
PLANEJAMENTO
Dizer que estamos trabalhando em relação a 2013. Dizer que alguns vão permanecer ou não, é uma coisa normal. Vamos trabalhar para trazer novos atletas. Queremos uma equipe ainda mais competitiva. Minha vontade e preocupação é ver o Vasco cada vez mais forte nas competições.
O que nós queremos é em relação a 2013 é um Vasco mais saudável, cumprindo com suas obrigações. O Vasco não é Vasco de agora, vem lá de trás. Diminuindo a parte tributária, que é importante para o clube. Falam do time e parece que a gente não fez nada. A gente tem pago a conta do Vasco. Se não paga a de ontem, não pode pensar na de amanhã. É justificativa. Gostaria de ter hoje, a condfições de ter uma nova empresa. A Eletrobras é importante e está feliz por estar no Vasco e ser nossa parceira. Demos uma visibilidade a ela fantástica. Queremos e vamos buscar novos parceiros. A gente não quer pagar apenas as contas de passado e presente. Queremos cumprir, mas cabe ao clube internamente, buscar novos recursos. Passe pelo marketing, pelo jurídico, torcedores ilustres. Mas precisamos estar em harmonia. Quero estar unido e crescendo com pessoas que querem ajudar o Vasco. Vamos trabalhar a marca vasco para dar equipes fortes e competitivas aos torcedores. Poderia chegar aqui e prometer jogador A, B ou C e dane-se o Vasco. Mas temos os nosso compromissos.
ELETROBRAS
Tem coisas boas acontecendo também. Em relação ao sócio, a gente espera aumentar o número em curto prazo. Mas temos de investir no clube, no time. A finalidade maior é essa trilhar um bom caminho. Pra todo mundo é difícil, mas o Vasco tem condições de vencer e sair. Em relação à Eletrobras, é uma parceira. A possibilidade existe, mas entra um pouco em relação das certidões, que é séria, mas estamos buscando novos caminhos para chegarmos ao patamar de alguns clubes que pagam no dia 1º. Um clube como o Vasco não aguenta ter 600 funcionários, pois tudo vem do futebol.
CONSTRUÇÃO DA NOVA ARENA
O estádio é muito bonito, história bonita. Ninguém quer radicalizar, queremos dar mais conforto ao torcedor. Quando se parte do princípio que podemos atender melhor os nossos torcedores e aumentar a receita com o nosso estádio. Teremos um novo Maracanã, por isso temos de acompanhar isso. Grêmio, Inter, Salvador... Todo mundo está modernizando. O Vasco tem o seu espaço. Queremos atender e receber melhor os torcedores.
Nem só do BNDES nem só do governo (virão os recursos). Estamos trabalhando em várias frentes. Queremos viabilizar a parte financeira, mas não existe nada concreto.
DIRETOR DE FUTEBOL
A instituição é séria. Estive com o Luisinho Quintanilha, tenho um respeito enorme por ele. Hoje temos o Daniel Freitas, não posso dizer a você, posso dizer que ele vai continuar dentro do Vasco, do processo, as reformulações vão ser feitas pela direção. O clube não trabalha desse jeito. O Vasco é muito grande, é maior que todos nós. Queremos a direção com um profissional preparado para o clube. Se vai ser A, B ou C, não compete. O nosso trabalho já tem um norte do que queremos. Hoje, não adianta falar nada. Se tenho interesse, corro o risco de chamar atenção. Trabalhar em silêncio. Quero colher e buscar o melhor para o Vasco.
CONSIDERAÇÔES FINAIS
Achei interessante e muito bom estar falando com todos abertamente. Quero aproveitar a oportunidade. Queremos fechar uma situação com uma empresa para dar atenção ao futebol e ao clube. Aproach. O jurídico tem de ver a situação. Para ser o elo de ligação estreitar a relação com a imprensa. Quero dizer que estou feliz de poder falar o que sinto, penso, o Vasco hoje está muito aberto e democrático. Acima de tudo, o presidente do Vasco respeita cada um de vocês. Espero ter isso no dia a dia. Quero agradecer. Vou estar trabalhando muito para cumprir todas as etapas aqui. O desafio é grande. Ser presidente é um orgulho.
Essa coisa de sair. ir embora, não existe. Vou estar aqui junto com quem gosta e respeita o Vasco. queremos elevar o nome do Vasco. Proporcionar aos torcedores dias melhores. É possível enquanto estivermos trabalhando. As pessoas podem questionar, duvidar da minha capacidade, mas eu dúvido que exista alguém mais honesto do que eu nesse clube.
Desta forma, molde com dois turnos vai continuar pelos próximos dois anos
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O presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes, anunciou o recuo na tentativa de implantar um turno extra no Carioca, a partir de 2013. O comunicado foi feito durante o Arbitral, na sede da entidade. Desta forma, o molde atual com dois turnos - Taça Guanabara e Taça Rio - está mantido por pelo menos mais dois anos.
A proposta impediria que um clube que fosse campeão dos dois turnos fosse declarado campeão diretamente.
Lopes nem chegou a colocar a proposta em votação. Ele achou melhor retirar o assunto da pauta, já que os quatro grandes se mostraram contrários à novidade. A decisão ocorreu ainda na segunda-feira, durante uma reunião entre o presidente da entidade e os clubes. Os pequenos, que gostaram da ideia, nem chegaram a se posicionar em votação sobre o assunto.
Para o biênio 2015/2016, a Federação já comunicou que o prazo para o envio de propostas de mudanças no formato do Carioca é 30 de setembro de 2014.
Outras mudanças foram sacramentadas:
INVERSÃO DE CONFRONTOS
A Taça Guanabara e Taça Rio tiveram os confrontos invertidos. No primeiro turno, os times do Grupo A enfrentam os times do Grupo B. No segundo, os times jogam dentro do próprio grupo.
VANTAGEM DO EMPATE
Agora, em cada jogo de mata-mata (semifinais e finais de turno), quem tiver a melhor campanha na fase de grupos tem a vantagem do empate. Na finalíssima do Estadual, quem tiver maior número de pontos ganhos no campeonato inteiro terá a vantagem de dois empates na decisão. Em caso de empate nos pontos durante a fase de classificação e empate nos dois jogos da decisão, pênaltis. Se houver vencedores diferentes, a definição será no saldo de gols. Em caso de empate neste quesito, novamente pênaltis.
MULTA EM TROCA DE SUSPENSÃO POR TERCEIRO AMARELO
Por maioria, os clubes decidiram implantar o pagamento de multa em troca da suspensão por terceiro cartão amarelo. A questão é opcional. A iniciativa é para diminuir os desfalques nos clubes, especialmente nas fases decisivas. O valor é R$ 500. Se um jogador leva o terceiro amarelo, o clube paga e ele volta a ter dois cartões no histórico.
Meia enaltece carinho dos atleticanos após saída conturbada do Fla: 'Se não tivesse o apoio, não conseguiria retomar o bom momento'
PorFernando Martins Y Miguel
Belo Horizonte
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Ronaldinho Gaúcho está de bem com a vida no Galo
(Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
O final do Campeonato Brasileiro se aproxima e, consequentemente, a temporada 2012. De olho em mais um jogo decisivo na reta final da temporada, nesta quarta-feira à noite, a partir de 21h50m (de Brasília), no Independência, contra o Flamengo, os torcedores do Atlético-MG já pensam numa possível permanência de Ronaldinho Gaúcho, cujo contrato se encerra ao fim da competição. Mas se os alvinegros esperam por um indício do craque, seja ele positivo ou negativo, terão que aguardar. Ronaldinho não pensa em outra coisa que não seja nas seis últimas partidas na competição nacional. Nove pontos atrás do líder Fluminense, com 63 contra 72, o Galo precisa manter a diferença em seis no complemento da 33ª rodada para manter a pressão sobre o Tricolor.
- Não tem ainda planejamento para o próximo ano. Meu pensamento está somente nos jogos que faltam.
Se depender do carinho que Ronaldinho Gaúcho criou pela torcida atleticana desde que chegou ao clube, o torcedor pode manter as esperanças de contar com o futebol do craque para a disputa da Libertadores, já que o Galo tem praticamente assegurada a participação no torneio continental.
Se não tivesse o apoio dos companheiros e da torcida, não conseguiria retomar o bom momento que estou vivendo"
Ronaldinho Gaúcho
- A torcida me abraçou no ano mais difícil da minha vida. Não tem como esquecer essa torcida. Quero jogar para retribuir esse carinho que a torcida me deu desde que cheguei aqui.
Ronaldinho fez questão de destacar o papel do torcedor e dos companheiros de clube após a saída conturbada do Flamengo.
- Papel importantíssimo do torcedor. Se não tivesse o apoio dos companheiros e da torcida, não conseguiria retomar o bom momento que estou vivendo.
Perguntado se estaria satisfeito com a iminente conquista da vaga na Libertadores do ano que vem, R49 é taxativo.
- Não. Quero conquistar todas as vitórias que faltam. Não estou satisfeito com nada. Quero conquistar o máximo de pontos para minha equipe, para minha direção. O meu objetivo é de conquistar esse título que há muito tempo o clube não conquista.
Após pedido de impugnação feito pelo Verdão, tribunal solicita que o jogo fique 'suspenso' até que o julgamento seja realizado, dia 14 de novembro
PorDiego Ribeiro
São Paulo
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O STJD determinou que os pontos da vitória do Internacional por 2 a 1 sobre o Palmeiras, sábado passado, no Beira-Rio, não sejam computados na tabela do Campeonato Brasileiro. O Verdão entrou com pedido de impugnação da partida depois de suspeitar que um gol de mão de Barcos foi anulado pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento com a ajuda de recurso eletrônico – algo proibido pela Fifa. O tribunal solicitou à CBF que o jogo fique “suspenso” até que o julgamento, que ainda não tem data definida, seja realizado. A previsão de Flavio Zveiter é que uma sessão extraordinária do STJD analise o caso no dia 14 de novembro.
Inter e Palmeiras já foram notificados da decisão e podem se manifestar nos próximos dias. O quarteto de arbitragem também foi convocado pelo Tribunal para prestar esclarecimentos. O procedimento é normal e ocorre sempre que um time pede a anulação da partida. Os pontos não são computados enquanto o pedido não é julgado. As duas partes acataram a decisão do STJD.
Hoje parece que o árbitro e o quarto árbitro são criminosos. Quem agiu de forma torpe e indigna foi o atleta do Palmeiras (Barcos). Ele não vai ser denunciado? O Inter pediu para serem averiguadas as atitudes do Barcos"
Daniel Cravo de Souza, advogado do Inter
Com isso, o Colorado passa a ter apenas 48 pontos na tabela, e não 51, número que atingiu depois da vitória do último sábado. A CBF ainda vai divulgar a tabela com a nova pontuação. O autor do despacho foi Flávio Zveiter, filho de Luiz Zveiter, ex-comandante do STJD.
- O Palmeiras protocolou ontem (segunda-feira) no fim do dia um pedido de impugnação da partida entre Palmeiras e Internacional, e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê que, recebido o pedido de impugnação, eu tenho de comunicar formalmente ao presidente da CBF para que não homologue o resultado do jogo até que o pedido seja julgado pelo STJD - explicou Zveiter, ao programa SporTV News, na noite desta terça-feira.
Pelo lado alviverde, o diretor jurídico Piraci Oliveira informou que o Palmeiras vai continuar lutando por aquilo que acha correto: a anulação da partida por causa de um suposto erro de direito da arbitragem. O pedido de impugnação do jogo foi enviado à CBF na noite de segunda-feira.
- O Palmeiras foi informado que os pontos não serão contabilizados até o julgamento. É um procedimento normal e de extremo bom senso. Vamos aguardar, e esperamos que a partida seja anulada - disse Piraci.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre, Daniel Cravo de Souza, advogado do Inter, explicou qual será a postura do clube gaúcho:
- Ainda não são definitivos os pontos do Inter conquistados no sábado. É o que a lei determina. Ela não deixa de homologar os resultados. Nós precisamos apresentar nossa manifestação, nossa defesa, até quinta-feira.
A bronca do Palmeiras é de que Francisco Carlos Nascimento teria sido avisado pelo quarto árbitro, Jean Pierre Gonçalves Lima, depois que este ouviu do delegado da partida, Gerson Baluta, que o gol foi com a mão - o que fere a regra do esporte, já que Baluta não faz parte da arbitragem. A defesa do Inter refuta essa acusação.
- A decisão do árbitro partiu de uma informação citada do quarto árbitro, o Jean Pierre. O Palmeiras diz que alguém viu na TV e avisou o delegado, que chegou ao quarto árbitro, para ocorrer o convencimento. O Inter é parte porque estão querendo tomar os pontos do Inter. Hoje parece que o árbitro e o Jean Pierre são criminosos. Quem agiu de forma torpe e indigna foi o atleta do Palmeiras (Barcos). Ele comemorou e reclamou do árbitro. O Henrique deu um tapa na cara do D’Alessandro e ninguém falou nada. O Palmeiras montou uma coletiva na segunda para o Barcos, que assumiu que colocou a mão na bola. Ele não vai ser denunciado? O Inter pediu para serem averiguadas as atitudes do Barcos - disse o advogado colorado.
Barcos toca com a mão para o gol (Foto: Renan Olaz/Futura Press/Agência Estado)FONTE: GLOBO
Sem quatro titulares, time de Vanderlei Luxemburgo supera dificuldades e vence por 1 a 0 no Olímpico pelo jogo de ida das quartas de final
O Grêmio fez o tema de casa na Sul-Americana. Na noite desta terça-feira, começou com o pé direito o confronto das quartas de final com o Millonarios, da Colômbia, no Olímpico, ao vencer por 1 a 0, gol de Marco Antonio.
A tática de ganhar sem sofrer gol, defendida durante a semana, deixa o time brasileiro em vantagem para a partida de volta, em Bogotá, no dia 15 de novembro. Avança à semifinal com nova vitória, empate e derrota por um gol desde que também balance a rede. Só perde a vaga caso perca por dois ou mais de diferença.
Só que antes os dois times voltam suas atenções aos campeonatos nacionais. No sábado, às 19h30m, o Grêmio recebe a Ponte Preta pelo Brasileirão. O Millonarios joga no dia 3 de novembro com o Envigado, em Bogotá.
Craque aconselha jogadoras a irem para exterior, diz não saber onde vai jogar em 2013 e afirma que Brasil está ficando para trás no futebol feminino
PorRafael Maranhão
Especial para o GLOBOESPORTE.COM em Tyresö, Suéciabrasil
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Marta não esquece a derrota para o Japão(Foto: AP)
Marta está falando sobre um outro assunto, mas a palavra escapa como um ato falho. Não chega nem a ser a palavra inteira, pois a jogadora consegue interrompê-la: "Olimp.". O suficiente para revelar algo que não sai da cabeça dela desde o dia 3 de agosto: aeliminação da seleção brasileira feminina de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres após uma derrota para o Japão nas quartas de final.
– Foi muito estranho o que aconteceu, não consigo entender. Eu me cobro todos os dias, eu me pergunto todos os dias o que eu podia ter feito para que a gente pudesse ter um resultado melhor nas Olimpíadas, ter chegado pelo menos a disputar uma medalha – diz a craque de 26 anos.
A decepção com o resultado somente não é maior do que a preocupação com o futuro. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM na Suécia, Marta diz que o Brasil está ficando para trás no futebol feminino e aponta uma seleção permanente, a exemplo do campeão olímpico Estados Unidos, como uma possível solução - recentemente, Cristiane também criticou a organização brasileira. Enquanto ela não vem, Marta aconselha as jogadoras a buscarem um clube no exterior. Ainda que nem ela saiba onde atuará no ano que vem.
A brasileira defende o Tyreso da Suécia, mas não garante permanência em 2013 (Foto: Divulgação)
O contrato com o Tyresö termina no fim do ano. No sábado, pela última rodada do Campeonato Sueco, Marta enfrenta o LdB Malmö na casa do adversário na última chance de conquistar um título em 2012. Depois disso, ela diz que precisa de férias e por isso não aceitou o convite do Vitória-PE para disputar a Copa Libertadores feminina. Nem mesmo a viagem que faz a Zurique desde 2004 para a premiação da Fifa às três melhores jogadoras do ano está garantida.
– Esse, sem dúvida, é o ano mais difícil. O resultado nas Olimpíadas vai contar muito – afirma.
GLOBOESPORTE.COM: Você já conseguiu superar a decepção nas Olimpíadas de Londres? Qual a explicação para o resultado ruim da seleção brasileira?
Desespero na derrota contra as japonesas, nas
Olimpíadas de Londres (Foto: Getty Images)
Marta: Ainda não. Esses dias mesmo eu estava relembrando os jogos das Olimpíadas. Para mim foi muito estranho o Brasil não ter classificado para as semifinais, não ter ido mais longe. Foi muito estranho porque a gente tem um potencial muito grande. Eu realmente não sei se é uma questão de mentalidade, se falta alguma coisa... A gente tem visto aí equipes abaixo da nossa mas que têm uma mentalidade, uma tranquilidade para disputar uma partida de Olimpíadas, de Copa do Mundo, que o futebol feminino brasileiro não tem.
O que é preciso para se chegar ao nível das outras equipes?
A gente não pode ficar esperando que as coisas aconteçam, a gente precisa também querer mudar as coisas. E eu me cobro todos os dias, eu me pergunto todos os dias o que eu podia ter feito de melhor para que a gente pudesse ter um resultado melhor nas Olimpíadas, ter chegado pelo menos a disputar uma medalha. Eu me cobro muito, mas não posso cobrar o grupo todo, cada uma tem que fazer isso. Mas a gente sabe que o futebol feminino brasileiro tem muito a oferecer ainda, tem muito a mostrar e a gente tem que levantar a cabeça, colocar as coisas no lugar e trabalhar firme. Se meu corpo ainda responder bem, quem sabe vou ter a oportunidade de estar no Mundial ou nas Olimpíadas do Brasil em 2016.
No passado, você cobrou mudanças, a criação de uma liga feminina de futebol e melhor estrutura. Agora, diz que não é possível ficar esperando as coisas acontecerem. Qual a solução, então, sair do Brasil?
Eu acho que sim, porque é muito difícil para uma jogadora de seleção brasileira, de alto nível, manter a qualidade não tendo uma liga no Brasil, não tendo uma competição para disputar em que ela realmente vai ser exigida. Então isso influencia muito. A mentalidade no exterior também é diferente. Nós, que jogamos aqui fora, costumamos atuar contra meninas que a gente sempre encontra em seleções estrangeiras. Então a gente se acostuma a jogar num nível mais alto, você é cobrada em todas as partidas e tem que se exigir cada vez mais. Isso não dá para comparar com o Brasil, onde uma jogadora disputa uma liga que dura dois, três meses, aí para e depois volta a treinar de novo. Apesar de numa seleção como a dos Estados Unidos, por exemplo, a maioria das jogadoras também não estarem numa liga.
Marta jogou pelo Santos em 2011, e ajudou a equipe a se sagrar campeã da Libertadores (Foto: Divulgação)
Uma seleção permanente, como a dos Estados Unidos, seria um caminho para o Brasil?
Se é uma solução, eu não sei. Mas que funciona com os Estados Unidos, funciona. As jogadoras treinam praticamente o ano inteiro na seleção, tem o calendário exclusivo para elas, então é uma situação diferente. Elas têm uma remuneração que te permite, por exemplo, largar o clube para se dedicar exclusivamente à seleção. É um outro caso e faz a diferença toda.
Você foi nomeada entre as dez melhores do ano para a Bola de Ouro da Fifa. Acredita que estará mais uma vez entre as três primeiras? O resultado das Olimpíadas vai influenciar na escolha?
O resultado da equipe influencia muito. Se forem pegar e olhar apenas o lado individual são muitas as atletas de alto nível, até mesmo aqui na liga sueca. Mas foi um ano de Olimpíadas e vai contar bastante o que a seleção da jogadora alcançou. Então, eu já estou feliz por estar entre as dez melhores. Já é um grande privilégio para mim. Mas, sem dúvida, esse é um dos anos mais difíceis.
Você vai disputar a Libertadores feminina? Aceitou o convite do Vitória-PE?
Não, não há condições. A temporada foi muito longa, joguei aqui na Suécia, joguei com a seleção brasileira... Depois da última partida do Tyresö ainda continuo treinando por mais uma semana para fazer alguns testes e devo voltar para o Brasil lá pelo dia 12. Não devo nem participar da premiação dos melhores da liga sueca. O Vitória cogitou meu nome mas não posso ultrapassar o meu limite. O corpo do atleta precisa de descanso também e se eu saísse daqui diretamente para disputar a Libertadores seria um período curto, praticamente só o restante do mês de novembro. Depois já vem o Torneio Cidade de São Paulo, pela seleção brasileira, do dia 4 ao dia 18 de dezembro. Com isso tudo é praticamente impossível para um atleta manter o ritmo o ano inteiro. A gente precisar ir para casa, descansar, comer a comidinha da mamãe, tomar um refrigerante (risos).
Marta crê que este ano a briga pelo troféu de melhor do mundo será muito acirrada (Foto: Reprodução)
E depois disso, você volta para a Suécia? Continua no Tyresö em 2013?
Não sei. Tenho contrato para este ano e uma opção de renovação para o ano que vem, mas não está nada certo. A gente não pode falar nada agora porque está muito cedo ainda. Vamos sentar, conversar e ver. Foi bacana, foi muito bom ter voltado mas não depende só de mim para o próximo ano. Acho muito difícil que a liga dos Estados Unidos volte, mas, sinceramente, eu prefiro ficar no futebol europeu. Se não for na Suécia, que seja em algum outro lugar da Europa. Tem várias equipes boas aqui hoje em dia e as ligas existem há muitos anos, não é uma coisa que vai acabar na próxima temporada, que fica com aquelas incertezas todas. E ainda espero que aconteça algo de bom no Brasil para que eu possa um dia voltar e jogar lá.
Acha que você tomou a decisão certa ao voltar para a Suécia?
Marta está satisfeita como garçonete (Foto: Reuters)
Sim, a coisa mais positiva do ano foi ter voltado para a Suécia, poder jogar aqui de novo, sentir o calor do público e o carinho que as pessoas têm por mim. Joguei três fora, voltei e percebi que as pessoas ainda guardavam esse carinho por mim, então isso muito importante para mim quando cheguei aqui. Pelo menos a classificação para a Liga dos Campeões nós já temos, agora vamos em busca do título sueco e depois ver como vai ficar a equipe para o ano que vem. Dificilmente aconteceu de eu terminar um ano sem ter conquistado algum campeonato. Nós nos complicamos diante de equipes contra quem não deveríamos ter perdido pontos, com todo respeito aos adversários, mas agora temos essa oportunidade de ganhar o título e vamos em busca dela.
Você lidera as estatísticas de passes para gol (16) mas dessa vez ficou longe da briga pela artilharia do Campeonato Sueco (quinto lugar, com 12 gols). O que mudou?
Eu virei garçonete, né? (risos) Mas eu sempre fui assim, sempre pensei na equipe em primeiro lugar. Na maioria das vezes, se vejo uma companheira em situação melhor, sem dúvida vou dar o passe para o gol. Esse ano aconteceu mais de eu estar nessa situação. Não acho que foi um motivo especial.