terça-feira, 16 de outubro de 2012

Após seis anos, Brasil e Japão se reencontram com status diferentes


Muita coisa mudou desde o duelo na primeira fase da Copa de 2006. Seleção não é a melhor do mundo, e japoneses estão mais maduros

Por Leandro Canônico
Breslávia, Polônia
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Já se passaram mais de seis anos do último confronto entre Brasil e Japão, na primeira fase da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. De lá para cá, muita coisa mudou. Muita mesmo. Em especial na seleção brasileira. Por isso e também porque os japoneses conquistaram outro status, o amistoso desta terça-feira, às 9h10m (de Brasília), no estádio Miejski, em Breslávia, na Polônia, tem um cenário completamente diferente do que qualquer um dos outros oito encontros entre os países.
Nesses duelos, a soberania brasileira foi incontestável: seis vitórias e dois empates. Mas agora a expectativa é de um jogo mais duro, como jamais o Japão pudesse imaginar. Embalado pela vitória nos minutos finais sobre a França, em Paris, na última sexta-feira, o time oriental ligou o sinal de alerta dos brasileiros. Somado a isso está um dado que mostra a alteração de patamar dos japoneses: dos 23 convocados pelo técnico italiano Alberto Zaccheroni, 14 atuam na Europa atualmente.
- A seleção do Japão tem maturidade. Nós já esperávamos por isso, porque os principais jogadores de lá atuam fora do Japão, nas ligas mais importantes, e isso reflete como evolução e tranquilidade para enfrentar qualquer jogador do mundo sem sentir. Eles ganharam da França com esse comportamento. No nível que está, não dá mais para considerar a seleção japonesa como surpresa - avaliou Mano, que esteve em Paris para acompanhar e analisar o adversário desta terça-feira.
Kaká e Mano Menezes no treino da seleção brasileira (Foto: Mowa Press)Orientando por Mano, Kaká é o único remanescente da Copa do Mundo de 2010 (Foto: Mowa Press)FONTE: GLOBO