Com duas vitórias seguidas e repetição de time, Tricolor vira 'estranho no ninho' ao visitar desesperado Caracas em Venezuela sem Hugo Chávez
O Grêmio não está em Caracas a passeio, mas é como se fosse um turista, de tanto que destoa da realidade de seu rival, clube homônimo à capital, e do momento da própria Venezuela, que ainda vela seu presidente Hugo Chávez, morto há uma semana. Sossegado, embalado por duas vitórias seguidas e com repetição de time à vista, o Tricolor enfrenta o desesperado Caracas nesta terça, às 21h30m (de Brasília), pela quarta rodada do Grupo 8 da Libertadores, num país em comoção pela perda de seu líder máximo.
Pela ponta: Vitória coloca time de Luxemburgo na liderança (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Por falar em líder, uma vitória diante do Caracas leva o Grêmio, que tenta se isolar de questões políticas, à ponta da chave, com nove pontos - o Fluminense tem sete. Já os donos da casa estão em apuros, quase uma pilha de nervos. Tratam o jogo como uma "final". Tanto que, ao contrário dos brasileiros, devem "imitar" o contexto político da nação e promover mudanças significativas na formação inicial. Na lanterna, com apenas três pontos, precisam da vitória para seguir com chances de classificação às oitavas. O Huachipato está à frente, com quatro pontos.
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O maior obstáculo do Grêmio, no entanto, não veste vermelho. Na verdade, o temor vem da grama do estádio Olímpico. Irregular, com diversos buracos e areia, o campo pautou a preparação do time de Vanderlei Luxemburgo, que aposta no jogo aéreo para encaminhar a vaga em solo rival.
O confronto terá no apito os bolivianos Oscar Maldonado, Efrain Castro e Arol Valda. O SporTV transmite ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM detalha todos os lances em Tempo Real.
FONTE: GLOBO