Representante da diretoria na derrota do time em Mirassol, Omar Feitosa diz que saída é lugar comum: 'Não sei que tipo de choque pode provocar'
Representante da diretoria do Palmeiras em Mirassol, onde a equipe alviverde foi goleada por 6 a 2, na noite desta quarta-feira, o gerente de futebol Omar Feitosa não garantiu a permanência do técnico Gilson Kleina. Com as ausências do presidente Paulo Nobre, que estava na Europa como chefe de delegação da seleção brasileira nos amistosos contra Itália e Rússia, e do diretor executivo José Carlos Brunoro, que tinha outros compromissos profissionais, foi Omar o responsável por dar o parecer em relação ao treinador. Mesmo considerando a demissão uma situação drástica, Feitosa não escondeu que existe o risco de demissão após a derrota para o Mirassol. Ele espera o restante dos dirigentes para uma decisão, e Kleina, por sua vez, já garantu que não pedirá para sair.
– A saída é lugar comum. Não sei que tipo de choque pode provocar. A curto prazo, estatisticamente, pode ser que traga algum resultado. Mas a médio e longo prazo, sabemos que não traz os melhores resultados. Essa avaliação tem de ser feita em conjunto entre todos que estão envolvidos no trabalho, inclusive a comissão – disse Omar Feitosa.
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O Palmeiras sofreu o primeiro gol aos 40 segundos, quando o estreante zagueiro Marcos Vinícius fez contra . Aos 11, o Mirassol já vencia por 3 a 0. O Verdão ainda descontou para 3 a 2, mas o time do interior foi para o intervalo com uma vitória de 6 a 2.
– O resultado não serve para avaliar o trabalho de nenhum treinador. Um jogo apenas não serve para avaliar o trabalho de ninguém – disse Omar, que já preocupa-se em relação à classificação para o mata-mata do estadual. – Precisamos manter a tranquilidade, e o torcedor tem de serguir confiando. Ainda estamos fortes nas duas competições (Paulistão e Libertadores). Podemos tirar um aprendizado. Podemos reverter a competição em cima de um jogo.
O Verdão voltará a campo no sábado, contra o Linense, às 18h30m, no Pacaembu.