quarta-feira, 6 de março de 2013

Vélez é punido com portões fechados por um jogo e sem torcida de visitante


Após briga entre torcedores, clube argentino vai enfrentar o Peñarol sem público no seu estádio e jogará sem apoio fora de casa até a fase semifinal

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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Não é só o Corinthians que vai jogar sem torcida no estádio na Libertadores. O Vélez Sarsfield, da Argentina, vai enfrentar o Peñarol, do Uruguai, na próxima terça-feira com portões fechados no estádio José Amalfitani, pelo Grupo 4. Além disso, foi multado em cerca de R$ 200 mil e está impedido de levar sua torcida para jogos fora de casa até a fase semifinal da competição. O clube foi punido em julgamento na noite desta terça-feira pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol, presidido pelo brasileiro Caio Rocha, após as cenas de violência entre os torcedores argentinos e uruguaios, durante a vitória por 1 a 0 dos hermanos no Centenário, no dia 26 de fevereiro. Nas arquibancadas, separados por poucos metros, eles arremessaram objetos e até mesmo cadeiras do estádio uns contra os outros.
Confusão Torcida do Velez Sarsfield pula a barreira no jogo contra o Penarol (Foto: AFP)Torcida do Vélez derruba grade e arremessa objetos contra a torcida do Peñarol (Foto: AFP)
O Peñarol também não escapou de punição. O clube recebeu uma multa de aproximadamente R$ 28 mil e foi advertido que sofrerá uma pena mais grave em caso de reincidência. As multas financeiras aplicadas pela Conmebol estão sendo abatidas pela entidade sobre o valor dos direitos de televisionamento ou de patrocínios.
Cerro Porteño também recebe multa
Outro clube punido nesta semana foi o Cerro Porteño, com uma multa de cerca de R$ 20 mil. A equipe paraguaia atrasou em três minutos seu retorno para o segundo tempo durante a derrota para o Tolima por 2 a 1, na Colômbia, na estreia dos times pelo Grupo 6 da Libertadores. A sanção teve como base o relato do atraso dos jogadores na súmula do árbitro, o argentino Néstor Pitana, e foi julgado por juíz único do Tribunal de Disciplina da Conmebol. Não cabe recurso desta decisão.
FONTE: GLOBO