quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Palmeiras cita "estresse" de Assis, e agente garante: "Não houve acordo"

Empresário de Ronaldinho Gaúcho desmente vice-presidente do Verdão e diz que nunca existiu um acerto entre as partes. Clube esperava anunciar meia em festa

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São Paulo
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FRAME - assis Ronaldinho gaúcho coletiva (Foto: reprodução Rede Globo)Roberto Assis garante que nunca chegou a acordo com o Palmeiras; vice diz que Verdão considerava o negócio fechado  (Foto: reprodução Rede Globo)
Palmeiras e Roberto Assis, irmão e empresário deRonaldinho Gaúcho, têm versões absolutamente divergentes sobre o motivo de a negociação para transferência do meia para o Verdão não ter dado certo. Por volta das 18h desta terça-feira, surgiu a informação de que o clube havia entrado em acordo com o jogador, pago a taxa de transferência e anunciaria a contratação no banquete de Centenário, realizado em uma casa noturna de São Paulo. Clique aqui e acompanhe a festa palmeirense.
Minutos depois, o Palmeiras anunciou que a negociação havia sido abortada. Por que não deu certo? Segundo o vice-presidente do Verdão, Mauricio Precivalle Galiotte, por culpa de Assis.    
 - Tudo o que foi pedido, o Palmeiras aceitou. Houve um consenso em todos os pontos solicitados. Durante o dia, a negociação estava fechada, tudo ok. Inclusive a documentação. Mas então recebemos a notícia de que o Assis tinha estressado. Se eles se estressaram antes de o atleta chegar, está encerrado o negócio - afirmou.   
Já o representante do jogador garante que não houve estresse e que em nenhum momento chegou a um acordo com o Palmeiras.    
- Nunca houve um acordo. Isso não existe. Alguns negócios dão certo, outros não. Esse não deu. Paciência - afirmou Assis.    
O agente se recusou a dar detalhes sobre como foram as conversas com o Palmeiras. Ele disse que Ronaldinho está tranquilo e que deverá jogar no exterior.    
- Tem algumas possibilidades de fora do país. Ele tem na cabeça dele o que quer. Mas o mais importante é que está tranquilo. 
*Alexandre Lozetti, Felipe Zito e Marcelo Hazan
FONTE: GLOBO