Time argentino leva bola na trave, tem atuação fraca e fatura título inédito graças a gol de pênalti de Ortigoza no Nuevo Gasómetro
Durante anos, os rivais do San Lorenzo brincaram com a sigla do nome do clube, CASLA (Club Atlético San Lorenzo de Almagro). Diziam, maldosos, que ela significava Clube Argentino Sem Libertadores da América. Pois agora não podem dizer mais. Com vitória de 1 a 0 sobre o Nacional do Paraguai, na noite desta quarta-feira, no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, o Ciclón entrou para o grupo dos campeões continentais - no qual já estavam os demais integrantes dos chamados cinco grandes argentinos: Boca Juniors, River Plate, Independiente e Racing, além do Estudiantes. Ortigoza, de pênalti, fez o gol do título.
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Foi um sufoco. O San Lorenzo jogou mal, se mostrou extremamente nervoso, sentiu a falta de Piatti, seu melhor jogador na Libertadores, e poderia ter perdido para o Nacional. O time paraguaio foi melhor no primeiro tempo e chegou a acertar a trave dos argentinos. Mas falhou ao ceder um pênalti bobo ao rival.
A conquista inédita levou às lágrimas jogadores e torcedores do San Lorenzo. Romagnoli, possível reforço do Bahia, saiu de campo aplaudido de pé pela torcida, em meio a lágrimas. Com o título, o time para o qual torce o Papa Francisco está garantido no Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos.