Presidente Peter Siemsen pensou em demitir o treinador após o revés para a Chapecoense, nesta quarta-feira, mas acabou voltando atrás. Técnico balança como nunca
Bastaram quatro tropeços seguidos para Cristovão Borges passar de herói a vilão. O presidente Peter Siemsen pensou em demitir o treinador após o revés para a Chapecoense, nesta quarta-feira, mas acabou voltando atrás. Pelo menos por enquanto. A verdade é que o técnico balança no cargo como nunca. Neste sentido, qualquer resultado que não seja uma vitória sobre o Sport, no domingo, às 16h, no Maracanã, pode custar-lhe o emprego.
O Fluminense passa por um momento bastante turbulento. Além dos problemas internos, o mandatário do clube teve a clara percepção de que Cristovão perdeu o grupo e, por isso, ameaçou agir. Entretanto, teve a ideia demovida pela cúpula de futebol tricolor e outros conselheiros que nem mesmo trabalham para o clube, caso do ex-assessor Jackson Vasconcelos, que também foi procurado por Peter.
Coube ao vice-presidente de futebol do clube, Mário Bittencourt, o papel de colocar panos quentes no assunto durante a tarde de ontem. Entusiasta da permanência de Cristovão, ele tem discordado diversas vezes do presidente nos bastidores, mas publicamente, pregou união entre os setores.
– Cristovão Borges está mantido no cargo. Tem total apoio meu e do presidente do Fluminense – disse o dirigente ao LANCE!.
O maior medo de algumas pessoas ouvidas pela reportagem é a reedição dos erros do ano passado. Na ocasião, ainda no meio do campeonato, o time sofreu cinco derrotas consecutivas que levaram à demissão de Abel Braga, então bastante querido pelo grupo. O desempenho caiu muito e o Fluminense apenas não foi rebaixado pela escalação irregular de um jogador da Portuguesa.
Quem ainda não apareceu publicamente para se posicionar em relação à possível demissão de Cristovão Borges é o presidente da patrocinadora, Celso Barros. Ao menos por enquanto, ele só acompanha tudo de perto. É importante lembrar que o patrocinador teve papel importante na crise que levou à saída de Abel Braga. No que dependesse dele, o treinador teria sido demitido antes.
fonte: LANCE!