Seleção empatou sem gols os dois últimos jogos no país e desde 2004 não consegue duas vitórias consecutivas nas eliminatórias
Vai pra lá que vou pra cá! O drible de Robinho em cima do zagueiro equatoriano De la Cruz, no último jogo da seleção brasileira no Maracanã, está imortalizado. Uma cena que levou ao delírio os torcedores e que os cariocas esperam rever nesta quarta-feira, a partir das 22h, contra a Colômbia, pela décima rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. A partida será transmitida ao vivo pela TV Globo e pelo SporTV e terá acompanhamento em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM.
Robinho e Kaká são homenageados no Maracanã
Foi justamente no Maracanã que a seleção fez a única grande atuação em casa nestas eliminatórias. Naquela partida contra os equatorianos, que Robinho enlouqueceu os marcadores, o time de Dunga deu show, goleou por 5 a 0 e deixou o gramado muito aplaudida. Depois veio mais uma vitória, no Morumbi, sobre o Uruguai (2 a 1). Mas em um jogo em que a equipe mostrou muito mais garra do que técnica. E Ronaldinho Gaúcho saiu bastante vaiado. Nas duas últimas partidas, empates sem gols, muitas críticas e vaias. Primeiro no Mineirão contra a Argentina, no auge da pressão em cima de Dunga. Depois, no Engenhão contra a então lanterna Bolívia. Por isso, os jogadores buscam não apenas uma vitória, mas uma atuação que agrade os exigentes torcedores no Maracanã. A seleção joga em busca de regularidade e paz.
- Espero encontrar o mesmo ambiente da primeira vez que jogamos no Maracanã (contra o Equador). Queremos apagar a última imagem que deixamos para a torcida no Rio de Janeiro (empate sem gols com a Bolívia). E levar coisas boas daqui já que deve ser a última partida que vamos fazer na cidade por essas eliminatórias - disse Dunga. Desde 2004, o Brasil não vence dois jogos seguidos pelas eliminatórias. A última vez que isso ocorreu foi em outubro de 2004. A seleção fez 3 a 1 na Bolívia, em São Paulo, e depois 5 a 2 na Venezuela, fora de casa.
Na primeira fase das eliminatórias, Brasil e Colômbia empataram sem gols em Bogotá (assista no vídeo ao lado). Mas a seleção entra em campo nesta quarta defendendo uma invencibilidade de dez jogos em cima dos rivais.
A última derrota aconteceu em 1991, na Copa América do Chile. Desde então, o Brasil venceu sete jogos e empatou três. Marcou 15 gols e sofreu apenas dois.
Dunga faz mistério no ataque
Adriano está suspenso, e Dunga faz mistério sobre o substituto. O provável é que Jô, companheiro de Robinho no Manchester City, seja o escolhido. Mas Alexandre Pato corre por fora.
O Brasil não faz gols como mandante há dois jogos. O último aconteceu em novembro de 2007, no Morumbi, com Luís Fabiano em cima do Uruguai. Mas para a alegria de Dunga, Kaká e Robinho vão estar em campo. Os dois estão invictos sob o comando do treinador. Em 16 jogos foram 13 vitórias e três empates. Além disso, eles são os artilheiros da seleção após a Copa de 2006. Robinho marcou 12 gols e Kaká, 10. Mas Dunga espera poucos espaços na partida contra a Colômbia. - É sempre difícil vencer um jogo nas eliminatórias e quando se cria as oportunidades precisamos fazer os gols. A Colômbia tem atacantes rápidos e é difícil jogar contra uma seleção que não vem tendo bons resultados.
Robinho e Kaká são homenageados no Maracanã
Foi justamente no Maracanã que a seleção fez a única grande atuação em casa nestas eliminatórias. Naquela partida contra os equatorianos, que Robinho enlouqueceu os marcadores, o time de Dunga deu show, goleou por 5 a 0 e deixou o gramado muito aplaudida. Depois veio mais uma vitória, no Morumbi, sobre o Uruguai (2 a 1). Mas em um jogo em que a equipe mostrou muito mais garra do que técnica. E Ronaldinho Gaúcho saiu bastante vaiado. Nas duas últimas partidas, empates sem gols, muitas críticas e vaias. Primeiro no Mineirão contra a Argentina, no auge da pressão em cima de Dunga. Depois, no Engenhão contra a então lanterna Bolívia. Por isso, os jogadores buscam não apenas uma vitória, mas uma atuação que agrade os exigentes torcedores no Maracanã. A seleção joga em busca de regularidade e paz.
- Espero encontrar o mesmo ambiente da primeira vez que jogamos no Maracanã (contra o Equador). Queremos apagar a última imagem que deixamos para a torcida no Rio de Janeiro (empate sem gols com a Bolívia). E levar coisas boas daqui já que deve ser a última partida que vamos fazer na cidade por essas eliminatórias - disse Dunga. Desde 2004, o Brasil não vence dois jogos seguidos pelas eliminatórias. A última vez que isso ocorreu foi em outubro de 2004. A seleção fez 3 a 1 na Bolívia, em São Paulo, e depois 5 a 2 na Venezuela, fora de casa.
Na primeira fase das eliminatórias, Brasil e Colômbia empataram sem gols em Bogotá (assista no vídeo ao lado). Mas a seleção entra em campo nesta quarta defendendo uma invencibilidade de dez jogos em cima dos rivais.
A última derrota aconteceu em 1991, na Copa América do Chile. Desde então, o Brasil venceu sete jogos e empatou três. Marcou 15 gols e sofreu apenas dois.
Dunga faz mistério no ataque
Adriano está suspenso, e Dunga faz mistério sobre o substituto. O provável é que Jô, companheiro de Robinho no Manchester City, seja o escolhido. Mas Alexandre Pato corre por fora.
O Brasil não faz gols como mandante há dois jogos. O último aconteceu em novembro de 2007, no Morumbi, com Luís Fabiano em cima do Uruguai. Mas para a alegria de Dunga, Kaká e Robinho vão estar em campo. Os dois estão invictos sob o comando do treinador. Em 16 jogos foram 13 vitórias e três empates. Além disso, eles são os artilheiros da seleção após a Copa de 2006. Robinho marcou 12 gols e Kaká, 10. Mas Dunga espera poucos espaços na partida contra a Colômbia. - É sempre difícil vencer um jogo nas eliminatórias e quando se cria as oportunidades precisamos fazer os gols. A Colômbia tem atacantes rápidos e é difícil jogar contra uma seleção que não vem tendo bons resultados.
Por ter perdido do Paraguai em casa eles vão ficar ainda mais fechados, sem querer se expor e isso sempre cria muitas dificuldades. Será mais um jogo de paciência. Com isso, nada como a habilidade de Robinho para furar o bloqueio colombiano. E o Rei do Drible já avisou durante a homenagem que recebeu no Maracanã após o último treino da seleção brasileira. - Vai ter mais drible - disse Robinho, lembrando que a seleção brasileira respeita muito os colombianos. - Sabemos que a vontade do torcedor é sempre de ver os lances bonitos, mas nós temos que encarar a partida com muita seriedade. Mas é claro que o futebol alegre faz parte do meu estilo e do estilo de outros jogadores da seleção. Vamos jogar com objetividade, sempre pensando na vitória, e se tudo der certo, vamos deixar o torcedor feliz também.
Agência/AGÊNCIA O GLOBO
O ex-colorado Renteria deverá ser o único atacante da Colômbia em campo
Ainda há ingressos para a partida. A última parcial divulgada pela CBF era que 26 mil ingressos haviam sido vendidos. O Brasil está em segundo lugar nas eliminatórias com 16 pontos. O líder é o Paraguai, com 20.
Colômbia defensiva
Apesar de os treinos da seleção colombiana no Maracanã e na Gávea terem sido realizados com portões fechados, tudo indica que o técnico Eduardo Lara optará por um esquema defensivo. Zuñiga e Armero devem dar lugar a Yulián Anchico e Mauricio Casierra. O meia Toja substituirá o atacante Freddy Montero. E Renteria possivelmente ficará isolado lá na frente. Após três derrotas seguidas diante de Paraguai (1 a 0), Chile (4 a 0) e Uruguai (1 a 0), os colombianos tentarão surpreender o Brasil na base do contra-ataque. É a primeira partida do treinador Eduardo Lara fora daquele país. Por isso, mais do que quebrar o tabu de cinco jogos sem balançar a rede adversária, a prioridade do técnico é não dar vexame no Maracanã. A Colômbia deve ir a campo no esquema 4-5-1.
Agência/AGÊNCIA O GLOBO
O ex-colorado Renteria deverá ser o único atacante da Colômbia em campo
Ainda há ingressos para a partida. A última parcial divulgada pela CBF era que 26 mil ingressos haviam sido vendidos. O Brasil está em segundo lugar nas eliminatórias com 16 pontos. O líder é o Paraguai, com 20.
Colômbia defensiva
Apesar de os treinos da seleção colombiana no Maracanã e na Gávea terem sido realizados com portões fechados, tudo indica que o técnico Eduardo Lara optará por um esquema defensivo. Zuñiga e Armero devem dar lugar a Yulián Anchico e Mauricio Casierra. O meia Toja substituirá o atacante Freddy Montero. E Renteria possivelmente ficará isolado lá na frente. Após três derrotas seguidas diante de Paraguai (1 a 0), Chile (4 a 0) e Uruguai (1 a 0), os colombianos tentarão surpreender o Brasil na base do contra-ataque. É a primeira partida do treinador Eduardo Lara fora daquele país. Por isso, mais do que quebrar o tabu de cinco jogos sem balançar a rede adversária, a prioridade do técnico é não dar vexame no Maracanã. A Colômbia deve ir a campo no esquema 4-5-1.
FONTE: GLOBO